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Júri de militares acusados de matar comerciante deve acabar nesta quarta-feira (16)

Motivo é o grande número de testemunhas e réus que serão ouvidos

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

O julgamento dos seis policiais militares acusados de matar uma comerciante em fevereiro de 2004, na MG-010, próximo à Pedro Leopoldo, na Grande BH, deve durar até a próxima quarta-feira (16). O motivo é o grande número de réus e testemunhas que devem ser ouvidos durante as sessões. Até o momento, a maioria das pessoas ouvidas declarou não saber se o tiro que atingiu a vítima partiu da arma de policiais.

O júri teve início na manhãm desta segunda-feira (14), no Tribunal do Júri de Vespasiano, também na região metropolitana. Os policiais são acusados ainda por tentativa de homicídio contra um motorista e um assaltante envolvidos na confusão. Trinta e duas pessoas já foram dispensadas.

Um dos réus responderia também por lesão corporal de outra vítima. No entanto, a promotora Marina Kattah apresentou uma questão de ordem no início do julgamento afirmando que o crime de lesão corporal praticado por José Luiz da Silva seria de ordem militar e, por isso mesmo, não poderia ser julgado pela Justiça comum. Neste caso, o juiz Fábio Gameiro Vivancos acolheu a questão da promotoria e apenas os crimes de homicídio e tentativa de homicídio serão julgados pelo tribunal do júri.

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Além de José Luiz da Silva, estão sentados no banco dos réus Marcílio Ramos Correa Vieira Júnior, Edson Simonal Martins, Robson Balbino Leonardi, Claudinei Cassemiro e Renato Loscha. Eles serão julgados por um conselho de sentença formado por três homens e quatro mulheres.

Entenda o caso

Em fevereiro de 2004, policiais militares pararam dois carros na MG-010 para usá-los como bloqueio a três suspeitos de roubo em fuga. Os motoristas foram orientados a se esconder em um matagal próximo. Durante a abordagem, os assaltantes correram para o mesmo lugar e os policiais abriram fogo. Ana Paula Nápoles da Silva morreu na hora. Outro motorista, M.S.A., e um dos suspeitos, J.N.S., foram baleados e sobreviveram. Como os suspeitos estavam desarmados, a Justiça considerou que os tiros partiram dos militares.

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