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Justiça afasta diretoria da Sociedade Protetora dos Animais por maus-tratos 

Entidades denunciam sujeira, medicação vencida, superlotação e até canibalismo em canil

Minas Gerais|Do R7

Canil comporta cerca de 500 animais
Canil comporta cerca de 500 animais

Denúncias de maus-tratos e condições precárias de higiene levaram o Tribunal de Justiça de Minas Gerais a afastar temporariamente a diretoria da Sociedade Mineira Protetora dos Animais. A 2ª Câmara Cível decidiu pelo afastamento nesta terça-feira (8).

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A relatora do processo, desembargadora Hilda Teixeira da Costa, votou contra o afastamento, mas foi vencida pelos desembargadores Afrânio Vilela e Caetano Levi Lopes. A saída da atual diretoria deve ser imediata e um interventor nomeado pela Justiça será responsável por organizar novas eleições. A presidente da SMPA, Kênia Fonseca Campos, e o vice-presidente, Carlos Aberto Marchetti, não foram encontrados pela reportagem do R7. Além deles, devem deixar o cargo 11 conselheiros. A Justiça também determinou que a Cemig suspenda o cadastro de doações para a SMPA que são feitas via conta de energia.

A denúncia


Entidades de defesa animal levaram o caso para a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente, o Ministério Público e Assembleia Legislativa em 2012. Eles acusavam a SMPA a maltratar cães e gatos submetidos a situações como falta de atendimento médico e comida, superlotação e sujeira. Ex-funcionários gravaram vídeos que mostram gatos mortos deixados no canil e cachorros comendo rodeados de baratas. Os denunciantes apontaram que haveria até mesmo casos de canibalismo com os animais mortos.

O MP entrou com ação na Justiça, mas o pedido de afastamento foi negado em primeira instância.

O canil fica no bairro Guarani, região nordeste de BH, e comporta cerca de 500 cães e gatos.

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