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Justiça nega presença de delegado que teria atirado em jovem em audiência pública e deputado se irrita

Reunião na Assembleia Legislativa de MG quer "colher esclarecimentos" sobre suposto crime

Minas Gerais|Ramon Guerra, do R7 MG

Delegado chegou a participar de reconstituição sobre o caso
Delegado chegou a participar de reconstituição sobre o caso Delegado chegou a participar de reconstituição sobre o caso

A juíza Lúcia de Fátima Magalhães Albuquerque Silva negou, nesta quarta-feira (8), o pedido do deputado Durval Ângelo (PT), presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para que o delegado Geraldo Toledo, suspeito de atirar na namorada dele, uma adolescente de 17 anos, prestasse esclarecimentos sobre o caso em uma audiência pública. A decisão irritou o parlamentar.

A audiência, marcada para as 9h, está mantida, segundo Ângelo. Segundo ele, "não há possibilidade" de que o suspeito não vá à comissão.

— Vamos manter a audiência. Em 19 anos de Assembleia Legislativa, é a primeira vez que isso acontece [negativa]. Se preciso, vamos ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para garantir que a polícia traga o delegado aqui.

A assessoria de imprensa da ALMG informou que a intenção da sessão é "colher esclarecimentos" sobre a suspeita de tentativa de homicídio da jovem em Ouro Preto, na região central do Estado. O delegado é o principal suspeito do crime, e está detido desde o dia 15/04, após se entregar, em Belo Horizonte.

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Segundo a assessoria do TJMG, a decisão da magistrada foi justificada apenas por "ausência de previsão legal" para a liberação de Toledo. Entretanto, Ângelo alega que a promotora responsável pelo caso teria dado um parecer favorável para a presença do suspeito na comissão. Ela não foi encontrada para confirmar a informação.

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Após o horário previsto para a oitiva do delegado, às 9h30, a comissão pretende ainda realizar outra audiência, sobre o mesmo assunto, com o procurador-geral de Justiça Carlos Andre Mariani Bittencourt; o chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão da Matta; e o corregedor-geral da Polícia Civil, Renato Patrício Teixeira. Destes, apenas o último confirmou que enviará um representante à reunião.

Em seu primeiro depoimento, o delegado chegou a afirmar que a menina teria tentado se matar, mas um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil desmentiu a informação, já que não havia pólvora na mão da vítima. A garota está internada no Hospital João 23, na região central da capital mineira.

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