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Manifestantes picham Prefeitura de BH em ato contra a Copa do Mundo

Algumas bombas caseiras foram utilizadas pelos integrantes do ato

Minas Gerais|Do R7

Integrantes picharam palavras de ordem na parede da prefeitura
Integrantes picharam palavras de ordem na parede da prefeitura
Depois de se reunirem em frente à PBH, grupo segue para av. João Pinheiro
Depois de se reunirem em frente à PBH, grupo segue para av. João Pinheiro

Cerca de 300 pessoas que participam da manifestação contra a Copa do Mundo no centro de Belo Horizonte nesta quinta-feira (12), se reuniram em frente à Prefeitura de Belo Horizonte. Os integrantes do ato começaram a pichar a sede da Prefeitura da cidade, na av. Afonso Pena, que foi temporariamente interditada nos dois sentidos. A Polícia Militar acompanha o protesto, que começa a ficar movimentado, com explosão de bombas caseiras.

A manifestação começou por volta de meio-dia e foi divulgada por meio das redes sociais. No evento criado pelo Facebook, "Copa sem Povo, Tô na Rua de Novo", aproximadamente 7.000 pessoas haviam confirmado presença.

Com faixas, cartazes e instrumentos musicais, os participante cantam marchinhas contra a Copa do Mundo e pela extinção da Polícia Militar. Moradores da ocupação William Rosa, em Contagem, na Grande BH, também compareceram ao ato. De acordo com o representante do movimento Luta Popular, Roberto Verônica, o objetivo é dar visibilidade para os problemas da ocupação e protestar contra os altos gastos com a Copa do Mundo.

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Entre as reivindicações dos ativistas, estão a implantação da tarifa zero no transporte público, o direito à livre manifestação e contra a criminalização dos movimentos sociais, a desmilitarização da polícia, a auditoria referente ao dinheiro gasto com a organização do Mundial, entre outras.

A pesquisadora e fundadora do Copac (Comitê Popular dos Atingidos pela Copa), Isabella Miranda, de 25 anos, explicou que o grupo não está contra o futebol, mas sim contra a violação dos direitos da população.


—Estamos aqui para exigir a reparação plena dos direitos violados das pessoas atingidas pela Copa. São 14 mil desalojados de suas casas para as obras do Mundial.

O tecnólogo Ozair Freitas, de 52 anos, ficou depepcionado com a baixa adesão aos protestos. No entanto, marcou presença no local com uma camiseta com dizeres contra a Fifa.


— Vim protestar contra a roubalheira, não tem a menor condição de sediar um evento desses.

Os manifestantes liberaram a avenida Afonso Pena e seguem agora para a av. João Pinheiro.

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