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Médico é denunciado por integrar quadrilha internacional de pedófilos

Profissional ensinava a dopar vítimas; ele está preso em Uberaba 

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7, em Belo Horizonte

Haniel Oliveira teria investido R$ 20 mil no esquema; polícia australiana descobriu abusos
Haniel Oliveira teria investido R$ 20 mil no esquema; polícia australiana descobriu abusos Haniel Oliveira teria investido R$ 20 mil no esquema; polícia australiana descobriu abusos

Um médico de 30 anos foi denunciado pelo Ministério Público Federal por integrar e financiar organização criminosa internacional e por produzir e distribuir material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. O profissional está preso desde o dia 21 de dezembro em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e pode pegar entre 11 e 26 anos de prisão.

Haniel Caetano de Oliveira integrava a quadrilha NFL (NoLimitsFun), responsável por tráfico de pessoas, exploração sexual e produção e distribuição de material de pornografia infantil. Segundo o MPF, um dos vídeos apreendidos mostra um bebê de um ano e meio sendo torturado e estuprado. O advogado do médico não atendeu às ligações do R7

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A quadrilha foi descoberta pela polícia australiana, que entrou em contato com a Polícia Federal do Brasil. O líder era Peter Gerard Scully, que contava com o apoio dos filipinos Carme Ann Alvarez e Liezyl Margallo, dos alemães Christian Rouche e Jens Van Dijk e do médico brasileiro.

Ao fazer buscas na casa e no trabalho de Oliveira, a PF recolheu 37 mil imagens de pedofilia e 700 vídeos com crianças e adolescentes.

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O brasileiro teria entrado para a quadrilha em 2012, quando ainda era estudante, e um ano depois já enviava dinheiro para financiar os criminosos no exterior. Ele teria investido pelo menos R$ 20 mil no esquema.

"A constante remessa de dinheiro efetuada pelo denunciado aos demais integrantes da organização revela sua efetiva participação no núcleo criminoso, a promover o desenvolvimento da empreitada delitiva, facilitando a produção e disseminação de material contendo abuso sexual de crianças e adolescentes", relata a denúncia.

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Segundo o MPF, além de enviar dinheiro, o médico brasileiro também orientava Peter Scully e Liezyl Margallo sobre métodos para dopar as vítimas para que elas não oferecessem resistência durante o estupro. 

O contato era feito pela deep web, um ambiente anônimo na internet que só pode ser acessado por programas específicos que impedem a identificação do usuário. 

Haniel Caetano de Oliveira atendia em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Uberaba quando foi preso. 

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