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Moradores de BH se unem em protestos contra o racismo

Atos aconteceram nas principais áreas da capital mineira; manifestantes lembraram a morte do segurança negro George Floyd, nos EUA

Minas Gerais|Shirley Barroso, da Record TV Minas

Manifestantes usaram faixas e cartazes
Manifestantes usaram faixas e cartazes Manifestantes usaram faixas e cartazes

Moradores de Belo Horizonte acompanharam a onda mundial de protestos contra o racismo após o assassinato de um segurança negro nos Estados Unidos e realizaram atos na capital mineira, neste domingo (7).

Manifestantes declarados antifascistas e antirracistas começaram o ato na Praça da Bandeira, na região Centro-Sul da cidade. Com máscaras por causa da pandemia, os grupos desceram a avenida Afonso Pena em direção ao Centro da cidade. A maioria vestia preto.

Os manifestantes carregavam cartazes e faixas e receberam o apoio de vários motoristas, que passaram pelo local buzinando. A PM (Polícia Militar) acompanhou de perto, mas tudo ocorreu de forma pacífica.

Na Praça Sete, no coração de Belo Horizonte, as pessoas gritavam palavras de ordem como “parem de nos matar”. Um jovem se deitou no asfalto para simbolizar a posição em que George Floyd foi assassinado. Ao fundo, o som de um saxofone. Nesse momento, manifestantes levantaram os braços com punhos cerrados: um símbolo de luta e resistência.

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A morte de Floyd foi causada pela ação de policial branco, que já tinha várias queixas profissionais, no dia 25 de maio, em Mineápolis, nos Estados Unidos. O policial colocou o joelho no pescoço do segurança por quase nove minutos até que ele perdesse o fôlego, mesmo depois de dizer várias vezes: "não consigo respirar". O acontecimento deu início à onda de protestos pelo mundo.

As manifestantes deste domingo aconteceram em outras capitais brasileiros e de outros países. O DJ Eliseu Bianco, líder do movimento “Vidas Pretas Importam” em BH, destaca a importância do movimento ao lembrar que o racismo no Brasil é histórico.

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— A luta negra no Brasil não começou hoje. Ela começou desde quando saímos da África e viemos para cá.

A maquiadora Jeniffer Rodrigues, que participou dos protestos em Belo Horizonte, avalia que os protestos chamam atenção para o comportamento da sociedade.

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— Você atravessa a rua quando vê um branco engravatado ou quando vê um negro? A gente começa a pensar nos atos do dia a dia que não queremos repetir. Acredito que este movimento é para mudar isto.

Em outro ponto da capital mineira, na Praça Afonso Arinos, três homens picharam a fachada do prédio da Faculdade de Direto da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Manifestantes também sujaram a fachada do Centro Cultural Banco do Brasil, na Praça da Liberdade. A PM registrou um boletim de ocorrência sobre o ocorrido. Os suspeitos foram autuados.

Confira imagens de mais um dia de protestos contra o racismo nos EUA:

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