Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Morre jovem que teria sido baleado por delegado no Bailão Sertanejo em Venda Nova

Crime ocorreu em maio deste ano

Minas Gerais|Do R7 MG

Thiago de Souza Martins morreu nessa terça-feira (13)
Thiago de Souza Martins morreu nessa terça-feira (13)

Morreu o jovem que teria sido baleado por um delegado durante briga registrada na saída do Bailão Sertanejo, em Venda Nova, em Belo Horizonte.  Thiago de Souza Martins, de 23 anos, faleceu nessa terça-feira (13), no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde estava internado desde o dia 6 de maio.

O jovem foi atingido na região da cabeça e pescoço e o principal suspeito de atirar contra Thiago de Souza é o delegado Gustavo Garcia Assunção, de 29 nos, que é filho do proprietário da casa noturna.

Leia mais notícias no R7 MG

Segundo investigações da Polícia Civil, um sargento da Polícia Militar também é suspeito de ter baleado o jovem e, na data do crime, o oficial trabalhava irregularmente como segurança na casa de shows.


O corpo de Thiago de Souza foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) da capital mineira e deve ser velado e enterrado no Cemitério da Consolação, que fica no bairro Jaqueline, na região norte de BH de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (14).

O crime


Além de Thiago de Souza, o irmão dele, Elias Souza Martins, de 18 anos, ficou ferido por um pedaço de garrafa no meio da confusão ocorrida durante o Bailão Sertanejo.

Na data, 6 de maio de 2013, a irmã das vítimas foi até a delegacia prestar depoimento. Ela apontou o filho do dono da casa de shows, que é delegado, como o responsável por atirar contra seu irmão. O delegado por sua vez alegou que um PM foi o autor dos disparos. Ele contou que os tiros aconteceram durante uma discussão entre o policial e a vítima. Porém, um jovem, que não quis se identificar, afirmou que o delegado estava armado e ameaçando as pessoas durante a festa. A testemunha disse ainda que policiais militares que estavam no local tentaram acalmá-lo, mas que ele estaria exaltado e chegou a agredir outras pessoas.

Apesar dos depoimentos das testemunhas, o delegado e o sargento continuam trabalhando normalmente.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.