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Mulher que já foi internada 70 vezes por dependência química é esfaqueada na capital

Carolina recebeu cerca de dez facadas no rosto, pescoço e braços

Minas Gerais|Do R7 MG, com Record Minas

Carolina quando saiu da internação e agora, depois de estar de volta ao crack e ter sido esfaqueada
Carolina quando saiu da internação e agora, depois de estar de volta ao crack e ter sido esfaqueada Carolina quando saiu da internação e agora, depois de estar de volta ao crack e ter sido esfaqueada

Carolina Moreira Alves, de 26 anos, foi esfaqueada na noite da última quarta-feira (8), em uma linha de trem no bairro São Geraldo, na região leste da capital.

Segundo a vítima, os ferimentos foram feitos com uma "faca de serrinha". Depois de vender por R$ 5 um sanduíche que havia roubado, ela tentava comprar crack na linha de trem, que funciona como uma boca de fumo, quando duas traficantes a atacaram. De acordo com Carolina, ela recebeu dez facadas no rosto, pescoço e braços e as agressoras ainda pretendiam queimá-la, mas ela conseguiu fugir.

Sônia Moreira, mãe de Carolina, foi a primeira a encontrar a filha ensanguentada. Ela foi levada para um pronto socorro e em seguida para o Hospital João 23, na área hospitalar de BH. Segundo a mãe, mesmo machucada, Carolina teria tentado fugir duas vezes durante a noite, tendo sido resgatada já na rua.

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Ainda de acordo com a mãe, Carolina não chorou nem aparentou sentir dor em momento algum. Depois de medicada, a vítima foi levada para o Centro de Referência em Saúde Mental, no bairro Santa Tereza, também na região leste da cidade. Carolina passa os dias no centro e deve retornar para casa à noite.

A família alega que não consegue conter o vício da dependente química e precisa esconder objetos em casa para evitar que ela os roube. A jovem já foi internada 70 vezes devido à sua dependência. Carolina foi a primeira mineira a receber uma internação compulsória, que é quando o Estado paga as despesas do tratamento. Ela passou nove meses em uma clínica de reabilitação no interior paulista, mas voltou a usar a droga dois meses depois de estar de volta a BH.

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