Além das substâncias tóxicas encontradas em qualquer cigarro, produtos contrabandeados não pagam impostos
Gety ImagesUma quadrilha que pode ser a maior contrabandista de cigarros falsificados em Minas foi desmantelada pela Polícia Federal nesta terça-feira (2). Foram presos três suspeitos em Belo Horizonte, inclusive o contrabandista apontado como líder do bando. A "Operação Macaia" recebeu este nome porque significa "fumo de má qualidade".
Os cigarros saíam do Paraguai e eram distribuídos a partir de Belo Horizonte e Catanduva (SP). Os produtos abasteciam, além destes Estados, Rio de Janeiro e Sergipe.
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Além dos mandados de prisão, foram cumpridos oito mandados de condução coercitiva - os suspeitos são ouvidos e liberados - e cinco de busca e apreensão. Os policiais apreenderam veículos de luxo e conseguiram autorização da Justiça Federal para o bloqueio de contas bancárias e sequestro de imóveis.
Para lavar o dinheiro obtido com o contrabando, a quadrilha usava um escritório de contabilidade no centro de BH e contas bancárias de fachada. Uma offshore com sede no Panamá serviu para os criminosos depoistarem a quantia ilegal e recolocar os ativos no mercado.
Segundo a PF, as penas podem chegar a 23 anos de prisão por formação de organização criminosa, contrabando e lavagem de dinheiro.