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Policial civil é baleada e marido morre em troca de tiros com militares em BH

Na confusão, o marido da escrivã foi assassinado; nenhum militar foi ferido

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Uma escrivã de Polícia Civil foi baleada e seu marido foi morto durante uma troca de tiros com policiais militares na noite de terça-feira (28) no bairro Pongelupe, região do Barreiro, em Belo Horizonte.

Uma das hipóteses para a confusão é de que os militares estariam de folga e praticando tiros em uma mata da região. Ao sair do local, eles teriam encontrado com Fabiana Aparecida Sales e seu marido, Felipe Sales, que seriam moradores da região e teriam ouvido os disparos.

O casal percebeu que um dos homens estava armado e desconfiou que eles poderiam ser assaltantes. Neste momento, houve uma discussão entre os policiais que terminou em tiroteio e a escrivã foi baleada na barriga. Já Felipe Sales foi atingido com oito tiros e morreu no local. Os militares não foram feridos.

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Outras duas versões também teriam sido apontadas por testemunhas como possível causa do início da troca de tiros. Uma delas seria de que o marido de Fabiana teria ficado com ciúmes da mulher e iniciou um discussão com os militares e a outra seria de que os PMs teriam executado Felipe Sales. Entretanto, ainda não se sabe a motivação para esta última hipótese.

Após a confusão, os militares tiveram as armas apreendidas e foram ouvidos em uma companhia da PM. Já Fabiana Sales foi socorrida ao Hospital Júlia Kubitschek, onde permanece internada. Ela não corre risco de morrer e deve ser ouvida assim que tiver alta médica.

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Em entrevista à imprensa, o tenente-coronel da PM, William Jaques, informou que um homem de cor negra teria apontado uma arma para os militares e que, logo atrás dele, havia uma mulher. O casal teria dado ordem de parada aos militares, que sem saber do que se tratava, teriam atirado contra eles.

Ainda segundo a PM, a prática de tiro ao alvo praticada pelos soldados na mata não fazia parte de nenhum treinamento oficial da corporação e os policiais estariam utilizando armas particulares. Outra informação repassada pela corporação é que a arma que teria sido utilizada pelo marido da policial civil teria sido roubada de um militar.

Em nota, a Polícia Civil lamentou o ocorrido e informou que a perícia esteve no local do crime e o caso está sendo investigado pela Divisão de Crimes Contra a Vida, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além disso, o órgão informou que os policiais militares, a investigadora e testemunhas estão sendo ouvidos. Já a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social) ainda não se pronunciou sobre o caso. 

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