A empresa prestadora de serviços PH Service, que mantinha 11 mil pessoas em 86 empresas em Minas, confirmou a falência. Entre as contratantes que terceirizavam empregados estão o Tribunal de Justiça, Banco do Brasil, CBTU, Araújo, Tribunal Regional do Trabalho e Caixa Econômica Federal. Em todo o Brasil são 40 mil trabalhadores.
Na sede da empresa em BH, no bairro Gutierrez, os portões estão fechados e um aviso no muro orienta os empregados a procurar o sindicato.
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Em mediação no Ministério Público do Trabalho nesta terça-feira (13), ficou acertada a recisão do contrato dos funcionários, que estavam sem salário por conta das dívidas contraídas pela PH Service. De acordo com o MPT, os terceirzados pelo TJ, BB e CBTU vão receber as rescisões com o dinheiro retido da PH Service, que será destinado diretamente aos acertos.
Paulo Roberto da Silva, presidente do Sindeac, sindicato que representa funcionários terceirizados em BH, afirma que há verbas disponíveis para as rescisões.
— A prinicpal alegação é que as faturas dos órgãos públicos estão de dois a três meses atrasadas, e sem receber não tem como quitar os salários. Constatamos que realmente tem faturas a receber e que este dinheiro dá pra pagar o salário de maio e a rescisão do contrato de trabalho.
Até esta transferência ser realizada, os trabalhadores não terão meios para receber o salário. Não foi esclarecido os órgãos que atrasaram as faturas, assim como valores.