“Rei da cachaça” é preso suspeito de pedofilia em Minas
Antônio Rodrigues, de 64 anos, administra as marcas Seleta, Saliboa e Boazinha
Minas Gerais|Do R7, com Record Minas
O empresário Antônio Rodrigues, de 64 anos, foi preso nesta terça-feira (12) em Salinas, no norte de Minas Gerais. Conhecido como “rei da cachaça”, Rodrigues foi detido por suspeita de pedofilia.
Segundo a Polícia Civil, o homem foi levado para a delegacia da cidade e presta esclarecimentos ao delegado José Eduardo dos Santos. Rodrigues foi preso dentro de casa após denúncias do Conselho Tutelar de Salinas.
Um dos maiores milionários do ramo de bebidas, o "rei da cachaça" é famoso pela vida extravagante que leva na cidade mineira, com cerca de 40 mil habitantes. Ele admnistra três das marcas mais vendidas do País: Seleta, Saliboa e Boazinha.
As fábricas do empresário produzem cerca de um milhão de litros de cachaça por ano e a bebida é exportada para países como China e Estados Unidos.
Resposta da empresa
Em nota, a empresa afirma que as operações comerciais continuam normalmente e que Antônio Eustáquio Rodrigues está afastado da gestão desde 2006 por problemas de saúde. Confira a íntegra do comunicado:
A Seleta e Boazinha Indústria Comércio Importação e Exportação Ltda, detentora da marca Seleta, esclarece a todos os clientes, fornecedores, parceiros e amigos, diante dos problemas pessoais enfrentados pelo seu sócio-fundador, Sr. Antônio Eustáquio Rodrigues, que a empresa continua a operar regularmente, cumprindo com empenho seu objeto social.
Comunicamos que o Sr. Antônio encontra-se afastado das atividades de gestão da empresa desde 2006, por decisão do Conselho administrativo do grupo, em virtude de graves problemas de saúde.
A empresa reitera o comprometimento com a excelência de seus produtos, que a credencia como referência nacional no segmento, empregando mais de 300 colaboradores, que posicionam a marca no topo da produção de cachaça artesanal do Brasil.
Toda a equipe Seleta está confiante em uma instrução processual justa, coerente e dentro dos parâmetros da legalidade, na expectativa de que seu sócio-fundador preste todas as informações necessárias à elucidação dos fatos imputados a sua pessoa física.