Sem médicos, hospital infantil restringe entrada de pacientes em BH
Atendimentos sofrem restrição drástica no João Paulo 2º nesta segunda-feira (20)
Minas Gerais|Do R7
Quem procura atendimento no Hospital Infantil João Paulo 2º, na tarde desta segunda-feira (20), em Belo Horizonte, se depara com os portões praticamente fechados.
Por falta de médicos, só há um plantonista atendendo, o que restringe a entrada de pacientes. Só depois de esperar na fila, do lado de fora, são feitos a triagem e o encaminhamento para os leitos. "Quem preferir aguardar pelo atendimento no local terá de esperar mais tempo", alerta a Fhemig (Fundação Hospitalar de Minas Gerais).
O hospital é referência no atendimento de casos graves e quase foi fechado por falta de profissionais nas últimas semanas.
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Em nota, a Fhemig nega que a emergência do João Paulo 2º tenha fechado, mas admite que a falta de médicos provoca a redução drástica de consultas de emergência. Casos sem urgência são encaminhados para o Hospital Odilon Behrens, Pronto-Socorro João XXIII e o Hospital das Clínicas.
Confira trecho do comunicado:
"O funcionamento do hospital é dividido em 14 plantões de 12 horas, que estão sendo preenchidos na medida do possível até a contratação de todo o contingente necessário e previsto. Porém, há um déficit de médicos pediatras e isso provoca eventuais falhas em plantões.
Quando ocorre essa circunstância o hospital, especializado em doenças complexas e raras, passa a atender apenas os casos mais graves (...) Quem preferir aguardar pelo atendimento no local terá de esperar mais tempo".
Na última semana, quem procurou atendimento no João Paulo 2º se deparou com apenas um plantonista em dois dias. O Governo de Minas prometeu a contratação de 32 profissionais para suprir a demanda, mas ainda não há prazo para a entrada em serviço.