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Soldados acusados de matar dois moradores no Aglomerado da Serra são expulsos da PM

Em 2011, militares simularam uma troca de tiros após confundir moradores com traficantes

Minas Gerais|Enzo Menezes, do R7

Renilson e Jefferson foram mortos à queima-roupa por soldados, que tentaram simular troca de tiros com traficantes
Renilson e Jefferson foram mortos à queima-roupa por soldados, que tentaram simular troca de tiros com traficantes Renilson e Jefferson foram mortos à queima-roupa por soldados, que tentaram simular troca de tiros com traficantes

Os dois policiais militares acusados de matar tio e sobrinho no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, em fevereiro de 2011, tiveram a demissão publicada no Diário Oficial de Minas Gerais nesta terça-feira (15).

Os ex-soldados Jason Ferreira Paschoalino e Jonas David Rosa tiveram os recursos negados pela Corregedoria da Polícia Militar, que decidiu pela demissão de ambos. Eles estão detidos em batalhões da PM e agora, como perdem as fardas, devem ser transferidos para presídios. Administrativamente, não há mais chance de recurso. Os advogados dos ex-militares não foram encontrados.

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Segundo as investigações, os dois ex-militares são suspeitos de integrar um grupo que tinha ligação com o tráfico de drogas no Aglomerado da Serra, o maior de Belo Horizonte.

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No dia 19 de fevereiro de 2011, o grupo subiu o aglomerado à noite e, ao confundir o enfermeiro Renilson Veriano da Silva, 37 anos, com um traficante, dispararam à queima-roupa. Jefferson Coelho da Silva, 17 anos, sobrinho da vítima, tentou intervir e foi morto com dois tiros de fuzil disparados pelo soldado Jason.

As mortes

Os militares simularam um tiroteio para encobrir os assassinatos, além de forjar que as vítimas escondiam fardas da corporação. A Justiça determinou a prisão dos dois militares e do cabo Fábio de Oliveira, comandante da operação, que suicidou na prisão. Denunciados à Justiça comum, Jason Paschoalino e Jonas Rosa vão a júri popular pelos crimes em dezembro deste ano.

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