A Vale vai continuar pagando, por mais 60 dias, o auxílio emergencial a pessoas atingidas pelo rompimento de uma barragem na mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
O pedido foi feito pelo MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), o MPF (Ministério Público Federal) e a Defensoria Pública. O objetivo é garantir os interesses das pessoas atingidas e a continuidade do recebimento de valores.
De acordo com o MPMG, o pagamento do auxílio continuará sendo feito "até o mês de setembro e, possivelmente, até outubro deste ano". A partir de outubro, esse auxílio será substituído pelo Programa de Transferência de Renda, que consta no acordo assinado entre a Vale e o Governo de Minas.
O pedido para a manutenção do auxílio emergencial foi feito porque ainda não foi possível concluir o procedimento de contratação da FGV (Fundação Getúlio Vargas), entidade escolhida para realizar a gestão do Programa de Transferência de Renda.
Ainda segundo o MPMG, a Vale concordou com a prorrogação do pagamento e 15 dias após o término do prazo a mineradora depositará em juízo os valores relativos ao Programa de Transferência de Renda, descontados os valores pagos na prorrogação do auxílio emergencial.