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Honda busca o décimo título no Rally Sertões e o R7 acompanhou a largada

Competição, que atrai fãs do off road, dura duas semanas e percorre 7,2 mil km por todo o país  

Autos Carros|Do R7 e Marcos Camargo Jr.

Equipe usa as motos CBF 450RX e CRF 250F
Equipe usa as motos CBF 450RX e CRF 250F

A 30 edição do Rally dos Sertões já começou. Ao todo, serão 15 dias de competição, que passará por oito estados brasileiros, percorrendo mais 7.200 quilômetros. Claro, o R7 Autos Carros esteve na largada para acompanhar a Honda Racing, que competirá com cinco pilotos para tentar o décimo título da equipe.

Equipe conta com cinco pilotos
Equipe conta com cinco pilotos

Bagunça organizada

Para quem vê de longe uma competição como a do Rally dos Sertões achará que é uma bagunça. Contudo, ela é organizada, aliás bem organizada com mais de 200 voluntários, assistência médica para os municípios que recebem a prova e muitos profissionais organizando a prova.

Dentro do caminhão onde os pilotos descansam
Dentro do caminhão onde os pilotos descansam

Mas nesta matéria vamos nos atentar a Honda Racing. Para que os cinco pilotos e os cinco mecânicos possam trabalhar focados na prova. A equipe conta com quatro caminhões, que servem de motorhome. Dentro deles, há espaço para reuniões, banheiros e muitas camas para acomodar todos muito bem.


Sala de reunião dentro do motorhome da Honda
Sala de reunião dentro do motorhome da Honda

Toda essa estrutura ficou no CTA Charrua em Foz do Iguaçu, onde aconteceu a largada. Para quem não está familiarizado é chamada de Prólogo, que são tomadas de tempo para definir a ordem de largada. Logo após, há o Super Prime, que conta com os destaques de cada categoria para disputar uma corrida em circuito fechado. Neste ano aconteceu na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. Após a etapa de Foz do Iguaçu, toda essa estrutura se desloca com velocidade de cidade em cidade até chegar em Salinópolis, no Pará, no dia 10 de setembro.

Cada mecânico atende um piloto
Cada mecânico atende um piloto

Segunda Dário Júlio, chefe da equipe da Honda, fazer esse movimento é necessário muito foco. "Tenho que estar focado 100% para auxiliar ao máximo os pilotos. Por isso, eu e minha equipe nos deslocamos rapidamente para os pontos de abastecimento para que nada falte aos pilotos. É um trabalho tão complicado, que eu preferia ter a preocupação de apenas pilotar", comentou com um sorriso no rosto.


Equipe conta com experiente Jean Azevedo, maior vencedor com sete títulos e um vice-campeão nos Sertões
Equipe conta com experiente Jean Azevedo, maior vencedor com sete títulos e um vice-campeão nos Sertões

A equipe

Não é fácil ser campeão nove vezes como a equipe da Honda Racing, uma vez que não basta o piloto ser bom é preciso que os mecânicos, o chefe de equipe e, também, os motoristas da pick-up e dos motorhomes estejam 100% focados na prova.


Equipe também conta com o argentino Martin Duplessis, que é o novato do time e disputas a competição pela primeira vez
Equipe também conta com o argentino Martin Duplessis, que é o novato do time e disputas a competição pela primeira vez

Além disso tudo, conta com experiente Jean Azevedo, maior vencedor com sete títulos e um vice-campeão nos Sertões. Também conta com o argentino Martin Duplessis, que é o novato do time e disputas a competição pela primeira vez. O time tem o atual bicampeão Bissimo Zavatti e o Tomate, também conhecido como Gabriel Soares, que migrou do Enduro para o Rally dos Sertões.

Tomate (à direita) migrou do Enduro para o Rally dos Sertões
Tomate (à direita) migrou do Enduro para o Rally dos Sertões

Para o Tomate para vencer o Rally dos Sertões será necessário uma união de mentalidade e coração fortes. “O Rally dos Sertões é prova longa. Por isso, além da velocidade tenho que ter a cabeça focada e o coração fortes. Também é necessário ter a uma união da nossa equipe”, disse Gabriel Soares logo após completar o prólogo.

Super Prime conta com os destaques de cada categoria para disputar uma corrida em circuito fechado
Super Prime conta com os destaques de cada categoria para disputar uma corrida em circuito fechado

As motocicletas

São duas motos a CBF 450RX e a CRF 250F. A CBF 450RX tem um motor monocilíndrico de quatro tempos, com quatro válvulas e arrefecimento a líquido de 449 cm³. A transmissão é de cinco posições e a suspensão dianteira tem 49 mm com molas helicoidais de 305 mm. Já a traseira tem mono amortecedor Showa, com sistema Pro-Link com 133 mm de curso e 312 mm de descolamento do eixo. Os freios são a disco de 260 mm na frente e 240 mm atrás. O tanque tem 8,1 litros e o peso é de 115,6 kg.

Toda essa estrutura ficou no CTA Charrua em Foz do Iguaçu, onde aconteceu a largada
Toda essa estrutura ficou no CTA Charrua em Foz do Iguaçu, onde aconteceu a largada

Já a CRF 250F tem motor monocilíndrico de quatro tempos arrefecido a ar de 249,58 cm³. A transmissão é de cinco posições e a injeção é eletrônica PGM FI. A suspensão dianteira é garfo telescópio com 240 mm e a traseira é Pro-Link de 230 mm. O freio é a disco na frente de 240 mm e a disco na traseira com 220 mm. O tanque tem 6 litros e o peso é de 114 kg.

Piloto da Honda na chegada do Prólogo, que são tomadas de tempo para definir a ordem de largada
Piloto da Honda na chegada do Prólogo, que são tomadas de tempo para definir a ordem de largada

CRF Performance 2023

Antes da largada, a Honda Racing informou que a linha CRF Performance 2023 será lançada no Brasil ainda neste ano. Contudo, a marca não informou os detalhes técnico da motocicleta.

*Com a colaboração Felipe Salomão

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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