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Moderação de Bolsonaro será expressa na ONU, diz fonte

Brasil apoiará resolução da ONU, que deve repudiar a ação bélica na Ucrânia, mas adotará cautela em discurso

Christina Lemos|Do R7

Diplomacia brasileira tenta se equilibrar entre condenação e neutralidade
Diplomacia brasileira tenta se equilibrar entre condenação e neutralidade Diplomacia brasileira tenta se equilibrar entre condenação e neutralidade

Fonte diplomática ouvida pelo blog assegura que o Brasil "adotará postura moderada" em sua manifestação ainda hoje no encerramento da Assembleia Geral da ONU, convocada em caráter emergencial, para discutir o ataque russo à Ucrânia.

O Brasil deve apoiar a resolução, que será aprovada pela maioria das nações reunidas há três dias na ONU, mas adotará tom moderado e pedirá cautela, para evitar o isolamento da Rússia, visto como temerário pelo Planalto. Porém, esse efeito é considerado inevitável, a partir da própria manifestação majoritária de repúdio às ações de Putin no país vizinho.

A equipe brasileira teria trabalhado para amenizar termos da resolução, num esforço para seguir a orientação do governo. O presidente Bolsonaro tem dado declarações públicas contrárias à condenação do líder russo, ao qual se considera próximo. E manifestou preocupação quanto ao impacto para a economia brasileira, particularmente sobre o agronegócio, de uma eventual retaliação de Moscou. O Brasil depende da exportação de fertilizantes russos para a produção de alimentos.

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