Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa serão submetidos a júri popular. A decisão foi tomada pelo juiz Murilo Kieling, titular da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, nesta terça-feira (19).
A data do júri ainda não foi definida e está condicionada a possíveis recursos da defesa. Os jovens são acusados de terem acendido o rojão que provocou a morte do cinegrafista Santiago Andrade durante um protesto em fevereiro deste ano.
Os acusados respondem por homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, uso de explosivo e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima. O juiz manteve os réus presos.
No dia do protesto na Central do Brasil, em 6 de fevereiro, Caio e Fábio posicionaram o rojão no chão, próximo a um canteiro, e o acenderam. O artefato atingiu Santiago, que sofreu fratura do crânio e teve morte cerebral em 10 de fevereiro.