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Amigos acusam PM de atirar e matar mototaxista no Rio

Testemunha disse que Matheus Henrique da Silva se assustou com a abordagem, mas que policial atirou mesmo sem o jovem oferecer risco

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio

Familiares e amigos cobraram justiça pela morte de Matheus
Familiares e amigos cobraram justiça pela morte de Matheus

Um mototaxista de 22 anos morreu neste sábado (30) após ser baleado na cabeça quando passava pela rua Conde de Bonfim, na zona norte do Rio de Janeiro. Familiares e amigos responsabilizam policiais militares pelo disparo que atingiu Matheus Henrique da Silva.

O mototaxista chegou a ser levado ao Hospital Souza Aguiar, na região central. Mas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o jovem não resistiu após passar por uma cirurgia.

Antes de receber a informação sobre a morte de Matheus, mototaxistas e familiares se reuniram na porta do hospital para cobrar justiça.

De acordo com o garupa, policiais militares estavam "no escuro" quando tentaram abordar os dois. A testemunha afirmou à Record TV Rio que Matheus se assustou e tentou sair, mas, mesmo "sem oferecer risco", foi baleado.


O pai do jovem, Luis Henrique, disse ainda que os policiais não socorreram a vítima, que foi ferida em frente ao Hospital da Ordem Terceira da Penitência.

"Ele foi brutalmente atacado nessa madrugada. Meu filho é uma pessoa humilde, trabalhadora. O filho dele vai fazer dois meses agora. [Matheus] Corre atrás do dinheiro para poder sustentar a família dele. Isso não pode continuar acontecendo. Quantas famílias estão sendo dizimadas por conta da ação errada da polícia? Eles estão agindo errado. Por que não atiraram para cima?", desabafou.


Ainda de acordo com familiares e amigos, os policiais envolvidos na ação relataram o caso na 19ª DP (Tijuca) como acidente de trânsito, afirmando que o piloto sofreu uma queda e machucou a cabeça mesmo usando capacete.

Porém, parentes e amigos mostraram que o capacete de Matheus tem uma marca de furo. Procurada pelo R7, a Polícia Militar disse que apura a divergência entre a versão apresentada pelos policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Borel e a causa da morte apontada pelo hospital.

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