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Apesar de greve dos aeroviários, aeroportos do Rio operam normalmente; ato fechou via perto do Galeão

Paralisação começou à 0h nos terminais do Galeão, Jacarepaguá e Santos Dumont 

Rio de Janeiro|Do R7, com Estadão Conteúdo

Sindicatos Municipal dos Aeroviários do Rio de Janeiro querem reajuste salarial e melhoria nos benefícios
Sindicatos Municipal dos Aeroviários do Rio de Janeiro querem reajuste salarial e melhoria nos benefícios

Mesmo com a greve do Simarj (Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio), os aeroportos Santos Dumont, Galeão e Jacarepaguá operam com 80% do efetivo de funcionários que trabalham nas pistas auxiliando os pousos e decolagens das aeronaves.

A paralisação de 24 horas, iniciada à 0h desta quinta (12), foi decretada pelo Simarj, que reúne emissores de passagens aéreas, agentes de carga e agentes operacionais de rampa. Os trabalhadores querem reajuste salarial que varia de 5,58% a 12%, dependendo da categoria, entre outros benefícios. Em seu site, a entidade anuncia que há nove meses tenta negociar com os patrões, sem sucesso. São listadas reivindicações a três sindicatos diferentes, que englobam empresas aéreas e de táxi aéreo.

Os manifestantes são funcionários que trabalham nas áreas de check-in e manutenção, como engenheiros e mecânicos, além de outros em serviços gerais. Os que trabalham embarcados, ou seja, pilotos, comissários de bordo e empregados do setor de alfândega fazem parte da categoria dos aeroportuários.

Segundo a Infraero, os aeroportos operam normalmente, apesar do movimento grevista. A desembargadora Edith Maria Corrêa Tourinho, do TRT/RJ (Tribunal Regional do Trabalho), concedeu, na tarde de quarta (11), liminar que determina a manutenção em atividade de ao menos 80% do efetivo dos trabalhadores de serviços auxiliares de transporte aéreo durante a paralisação de 24 horas. Em caso de descumprimento, incidirá multa de R$ 50 mil contra o sindicato laboral. Nova audiência entre trabalhadores e empresários foi marcada para segunda (16).


A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgou nota sobre a paralisação em que afirma estar "acompanhando a situação e os eventuais impactos nas operações". "As empresas aéreas possuem planos de contingência elaborados para o período da Copa", afirma a Anac, que pode impor multa de R$ 4.000 a R$ 10 mil por infração cometida pelas empresas aéreas, como atraso nos voos.

Protesto e trânsito


Desde as 6h30 desta quinta, o sindicato que representa os aeroviários do Rio de Janeiro realiza manifestação na Ilha do Governador, zona norte. Segundo o COR (Centro de Operações Rio), os grevistas bloquearam uma das três faixas da avenida Vinte de Janeiro, no sentido do aeroporto do Galeão. Por volta das 9h, o COR relatava lentidão no trânsito, que ia até a Linha Vermelha, via expressa que liga o Rio à São João do Meriti, na Baixada Fluminense. A Polícia Militar e a Guarda Municipal acompanham o protesto. A faixa foi liberada às 9h15.

Ainda de acordo com o COR, motoristas que estiverem na Ilha do Governador podem evitar o congestionamento entrando pela estrada das Canárias e seguindo pela estrada Itacolomi, que dá acesso à área de apoio do Galeão, que fica atrás do terminal 1 do aeroporto.


​Pelo menos mais outras duas manifestações estão programadas para o Rio nesta quinta-feira, primeiro dia da Copa do Mundo. Uma na Candelária, no centro, a partir das 10h, e outra em Copacabana, na zona sul, às 15h. O grupo da tarde pretende seguir da estação de metrô Cardeal Arcoverde para o trecho da praia de Copacabana onde será realizada a Fifa Fan Fest, na altura da avenida Princesa Isabel. O ato é puxado pela FIP (Frente Independente Popular), sob o lema "Não Vai ter Copa! Fifa Go Home!".

A manifestação do centro, cujo mote é "Nossa Copa é na Rua", é organizada pelo coletivo Copa na Rua, que reúne movimentos sociais como o Comitê Popular da Copa e militantes de partidos como o PSOL. O grupo realiza assembleias regulares no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ (Universidade Federal Rio de Janeiro). O protesto da manhã ganhou a adesão no Facebook do perfil Black Bloc Verdade, que organizava para sexta-feira o ato "Junho Negro. Vale Tudo contra a Copa!", que foi antecipado. Professores da rede pública em greve ligados ao Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) já anunciaram que vão se juntar aos dois atos.

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