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Caso Amarildo: PMs indiciados são transferidos para "geladeira" da Polícia Militar

Os suspeitos eram lotados na UPP da Rocinha, local do desaparecimento de Amarildo

Rio de Janeiro|Do R7

Amarildo desapareceu no dia 14 de julho após ser levado para UPP
Amarildo desapareceu no dia 14 de julho após ser levado para UPP Amarildo desapareceu no dia 14 de julho após ser levado para UPP

Os dez PMs indiciados no caso do desaparecimento de Amarildo de Sousa foram transferidos da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, zona sul do Rio, para DGP (Diretoria Geral de Pessoal) da Polícia Militar. A decisão foi tomada pelo comando geral da corporação na noite de quinta-feira (3). Segundo assessoria das UPPs, os envolvidos vão ficar lotados no DGP enquanto o inquérito, aberto pela PM, não for concluído.

Ainda de acordo com assessoria, é para esse setor que os policiais envolvidos em denúncias e investigações criminais são enviados. O local é considerado como "geladeira" da PM, já que lá, os PMs realizam trabalhos administrativos.

Na quarta (2), os policiais apontados no inquérito da Divisão de Homicídio, incluindo o ex-comandante da UPP Rocinha, o major Edson Santos, foram indiciados por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver.

O inquérito tem 2 mil páginas e foi entregue ao Ministério Público do Rio de Janeiro na terça-feira (1º). O ajudante de pedreiro sumiu no dia 14 de julho, depois de ser levado por PMs para a sede da UPP na comunidade. O ex-comandante da unidade sustentou que Amarildo foi ouvido e liberado, mas nunca apareceram provas que mostrassem o pedreiro saindo da UPP, pois as câmeras de vigilância que poderiam registrar a saída dele não estavam funcionando.

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