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Caso Eduardo: após reconstituição, polícia encaixará versões como "quebra-cabeça"; laudo sai em 30 dias

PMs envolvidos e pais da criança participaram da reprodução simulada

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

PMs chegaram encapuzados para não serem identificados
PMs chegaram encapuzados para não serem identificados PMs chegaram encapuzados para não serem identificados

A reprodução simulada da morte do menino Eduardo de Jesus Ferreira terminou por volta das 18h30 desta sexta-feira (17) no Complexo do Alemão. O delegado Rivaldo Barbosa não revelou o conteúdo dos depoimentos, mas considerou a reconstituição um passo importante para concluir a investigação. O laudo dos peritos deve sair em até 30 dias.

Segundo ele, a mãe do menino, Terezinha de Jesus, se emocionou na cena do crime. Ele prometeu solucionar o caso para dar uma resposta para a sociedade e, principalmente, para os moradores da comunidade.

— A reprodução foi essencial para colocar cada personagem nos seus devidos lugares e entender a dinâmica dos fatos.

Na reprodução simulada, uma testemunha foi colocada por vez na cena do crime. Segundo o delegado, cada uma delas relatou o que via no local. 

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— Nós vamos encaixar todas as versões como se fosse um quebra-cabeça. o objetivo é verificar se os depoimentos do local e da delegacia se encaixam. Tudo foi gravado em áudio e vídeo para esclarer toda a dinâmica do evento. 

A primeira a dar sua versão foi a mãe do menino. Ela estava abalada, segundo o delegado

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— Uma mãe que perde um filho fica muito abalada. Eu posso dizer que ela ficou ,na medida do possível, bem tranquila.

O policial que teria admitido a possibilidade de ser o autor do disparo que matou Eduardo também participou da reconstituição.

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— Não só esse policial falou, mas todos falaram. A gente vai confrontar as versões com as técnicas periciais para achar a verdade. A DH [Delegacia de Homicídios] vai chegar a uma conclusão. Prometemos para a sociedade carioca e para os moradores dar essa resposta.

Mais reconstituições

Também nesta sexta-feira, no Complexo do Alemão, foram realizadas as reconstituições das mortes de Elizabeth Alves, de 41 anos, que morreu um dia antes de Eduardo, e também do comandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Nova Brasília, Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, que morreu em setembro do ano passado após ser atingido por um tiro no tórax durante um confronto com suspeitos de tráfico de drogas.

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