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Caso Haíssa: policiais que perseguiram carro de jovem morta são presos no Rio

Segundo Polícia Militar, dupla foi encaminhada para o Batalhão Prisional da PM nesta tarde 

Rio de Janeiro|Do R7

Perseguição a carro em Nilópolis deixou jovem morta
Perseguição a carro em Nilópolis deixou jovem morta Perseguição a carro em Nilópolis deixou jovem morta

Os policiais militares Márcio José Watterlor Alves e Deviro Moreira Ferreira, que perseguiram o carro em que a jovem Haíssa Vargas Mota estava, já foram transferidos para o Batalhão Prisional da PM, em Benfica , zona norte do Rio. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Militar nesta quinta-feira (15).

Os dois se apresentaram pela manhã, no batalhão de Irajá (41º BPM), para serem encaminhados para a prisão. Eles são acusados de homicídio duplamente qualificado.

Na quarta-feira (14) a Justiça do Rio aceitou a denúncia do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) contra os PMs. Também foi decretada a prisão preventiva deles, pela morte de Haíssa. A jovem morreu após ser atingida por um tiro de fuzil nas costas disparado por Alves.

Na decisão, o juiz Glauber Bitencourt afirmou que a prisão preventiva é para assegurar a segurança das testemunhas do caso e que somente a prisão "poderá afastar qualquer temor por parte das testemunhas" do caso.

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O (MPRJ) Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou Alves e Ferreira nesta terça-feira (13), por meio da 9ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal junto à 3ª Central de Inquéritos.

No sábado (10), a revista Veja divulgou o vídeo feito pela câmera da viatura dos policiais. O caso aconteceu no dia 2 de agosto, por volta das 6h, em Nilópolis, Baixada Fluminense. Quando o veículo passa pelo carro do grupo, um dos agentes aponta o veículo como suspeito.

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— Aí, quatro moleques agora aqui, estranhão. Um carro daquele branco, HB20. Quatro cabeças, moleque de boné e tudo.

Os agentes começam a perseguir o carro por volta das 6h03. Eles acionam a sirene, mas o grupo segue pela via. Segundos depois, o PM no banco do carona, o soldado Márcio, começa a atirar em direção ao carro e grita para parar.

Segundo a denúncia, o motorista do carro, o policial Delviro contribuiu para o crime porque dirigia o veículo durante a perseguição. Na denúncia, o MPRJ pede que os policiais militares sejam suspensos de do exercício da função pública e também percam o direito ao porte de arma.

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