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Com frota de ônibus reduzida, passageiros enfrentam dificuldade para se deslocar pelo Rio

Parte dos rodoviários iniciou uma paralisação de 48 horas à meia-noite para cobrar reajuste

Rio de Janeiro|Do R7

Houve engarrafamento pela manhã na avenida Radial Oeste
Houve engarrafamento pela manhã na avenida Radial Oeste Houve engarrafamento pela manhã na avenida Radial Oeste

A frota de ônibus circula em número muito reduzido no Rio nesta terça-feira (13) e complica o deslocamento dos cariocas. Apenas 10% dos coletivos foram para as ruas pela manhã, como informou a Secretaria Municipal de Transportes. Uma parte dos rodoviários entrou em paralisação à meia-noite para cobrar aumento dos salários.

A prefeitura anunciou um plano de contingência para tentar minimizar os danos da greve, com o reforço nos trens, barcas e metrô, que operam com capacidade máxima. O efetivo da Polícia Militar também foi ampliado para evitar a depredação de ônibus.

A viação Jabour informou que, no começo da manhã, dez ônibus foram depredados depois de sair da garagem na avenida Santa Cruz, em Senador Vasconcelos, na zona oeste do Rio. Durante a paralisação de 24 horas de rodoviários na semana passada, mais de 500 ônibus foram quebrados. A maior parte das avarias foi a depredação de vidraças e portas.

O BRT, sistema de transporte rápido na zona oeste do Rio, circula com apenas 20% da frota. As estações do eixo Santa Cruz-Campo Grande estão fechadas.

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Impasse

A decisão da paralisação desta terça foi tomada após uma tentativa frustrada de conciliação no TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho) na segunda-feira (12). Não houve acordo entre o sindicato da categoria, um grupo que não aceita o aumento proposto e representantes das empresas de ônibus.

O acordo firmado pelo sindicato dos motoristas e cobradores com a Rio Ônibus, que administra os ônibus no Rio, garantiu 10% de reajuste para a categoria e aumento no vale-alimentação de R$ 120 para R$ 150, mas os dissidentes, que não são ligados ao sindicato,reivindicam 40% de reajuste salarial e vale-alimentação de R$ 400, além do fim do acúmulo das funções de motorista e cobrador.De acordo com a Rio Ônibus, no encontro de segunda-feira, não foi possível negociar, já que a comissão formada pelos dissidentes não tem representatividade legal.

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