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Com segurança reforçada em cemitério, corpo de Playboy é enterrado no Rio

Sepultamento estava marcado para às 15h; policiais de três batalhões faziam a segurança

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Corpo do traficante foi velado no Cemitério do Catumbi
Corpo do traficante foi velado no Cemitério do Catumbi Corpo do traficante foi velado no Cemitério do Catumbi

O enterro do traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, estava marcado para às 15h deste domingo (9) no Cemitério do Catumbi, região central do Rio. De acordo com a PM, agentes dos batalhões do Méier (3º BPM), São Cristóvão (4º BPM) e Olaria (16º BPM) foram acionados para reforçar o policiamento no entorno do cemitério e nas ruas adjacentes desde as 9h.

Após a morte do traficante, o coordenador de inteligência da Polícia Militar, coronel Antônio Goulart, informou que a comunidade da Pedreira será ocupada por tempo indeterminado. Segundo ele, ações preventivas para evitar represálias e realizar buscas, apreensões e prisões devem ser realizadas neste período.

Playboy era o chefe do tráfico no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, zona norte do Rio. Ele foi morto na casa da namorada, dentro da comunidade onde os policiais apreenderam uma pistola e um fuzil. As polícias Civil, Federal e Militar deflagraram uma operação na manhã de sábado (8) com o objetivo de capturar o traficante.

Segundo a PF, a ação foi iniciada após uma investigação que durou um ano sobre a atuação de Playboy na Pedreira. Durante a ação, o homem mais procurado do Rio de Janeiro teria atirado com uma pistola contra policiais que revidaram e acabaram baleando o traficante.

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Para a Polícia Federal, o traficante Playboy tinha um perfil violento. Chefe de uma das três maiores facções criminosas do Rio, ele já havia tentado tomar território de outras facções. Segundo a PF, ele também era responsável pela maior quadrilha de roubos de carga da cidade, que atuava, principalmente, na região da Pavuna, zona norte.

Com 22 mandados de prisão, Playboy era o traficante mais procurado do Rio. O Disque-Denúncia chegou a oferecer R$ 50 mil por informações que levassem à prisão dele.

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Medo de morrer e roubo de motos

Em entrevista publicada na página do Facebook do líder do Afroreggae, José Júnior, Playboy diz que tinha medo de morrer e que recebia ameaças.

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— Medo de morrer, com certeza. Acho que todo ser humano quer viver, quer criar os filhos, quer ter vida. Já pensei em sair disso tudo, ter uma vida melhor, poder ficar tranquilo, dar tranquilidade para a família. Toda hora as pessoas me falam que vêm ameaças, policiais falando que se me pegar vai me matar. Que posso até me render, e tudo, que vou ser executado.

Ainda na entrevista, Playboy também falou sobre o roubo de quase 200 motocicletas de um depósito do Detro (Departamento Estadual de Transportes Rodoviários), em 31 de dezembro do ano passado. Ao líder do Afroreggae, o traficante negou envolvimento no crime que sempre foi atribuído a ele.

Dias após o roubo, 97 das 193 motos foram devolvidas ao depósito. Para a polícia, a ordem de devolução teria sido também dada por Playboy, por receio de uma possível operação no Morro da Pedreira.

— Jogaram isso para cima de mim e alguém tem que ser julgado por isso. Mandei [devolver as motos] para mostrar que não queremos problema. Para mostrar que o que aconteceu nem aqui se encontrava.

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