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Corpo de engenheiro morto em desabamento de ciclovia será cremado no sábado (23)

Segundo família, Eduardo Albuquerque, de 54 anos, costumava se exercitar na ciclovia

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Eduardo Albuquerque costumava praticar exercícios na ciclovia
Eduardo Albuquerque costumava praticar exercícios na ciclovia

Será cremado no sábado (23) o corpo do engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, morto no desabamento de um trecho da ciclovia Tim Maia, que liga São Conrado ao Leblon, zona sul do Rio. O corpo foi resgatado horas após o acidente, no início da tarde de quinta-feira (21) e levado para o IML (Instituto Médico Legal).

O corpo da vítima foi reconhecido pelo cunhado na areia da praia. Muito abalada, a viúva também esteve no local e não quis da entrevistas.

Eduardo morava em Ipanema, também na zona sul, e costumava praticar exercícios na ciclovia. Ele deixou um filho. A cerimônia de cremação será realizada no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, região portuária, às 11h30.

Acidente


Um trecho de 50 metros da ciclovia desabou na manhã desta quinta-feira. Duas pessoas morreram no acidente. Uma terceira vítima pode estar desaparecida.

As causas do acidente ainda estão sendo investigadas. Segundo testemunhas, uma parte da via caiu após ter sido atingida por uma forte onda. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso, que foi registrado na Delegacia da Gávea (15ª DP).


O secretário municipal de Governo do Rio, Pedro Paulo Carvalho, esteve no local e fez uma avaliação sobre o acidente.

— As informações preliminares dão conta que o acidente aconteceu por uma pressão de uma energia de uma onda de baixo para cima. Os pilares que sustentam a passarela da ciclovia estão intactos, mas a força da onda derrubou a passarela. Já temos confirmadas duas vítimas.

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