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Corpo de grávida desaparecida tinha material de borracha no pescoço

Rayanne Christini Costa Ferreira foi morta após sair para buscar doações com suspeita

Rio de Janeiro|Do R7

Rayanne Christini teve o corpo esquartejado e incinerado
Rayanne Christini teve o corpo esquartejado e incinerado Rayanne Christini teve o corpo esquartejado e incinerado

O corpo da grávida morta no Rio de Janeiro tinha um material feito de borracha em volta do pescoço, de acordo com informações do setor de Antropologia Forense do IML (Instituto Médico Legal).

A Polícia Civil divulgou, na terça-feira (4), que o resultado do exame de DNA apontou que os restos mortais encontrados em Magé e Guapimirim, na Baixada Fluminense, são de Rayanne Christini Costa Ferreira, de 22 anos, e de sua filha.

De acordo com a delegada de Polícia Elen Souto, titular da DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros), as investigações sobre as mortes e ocultação de cadáveres de Rayanne e de sua filha estão em andamento.

Rayanne desapareceu após sair de casa, em Padre Miguel, na zona oeste do rio, para buscar doações com uma mulher que havia conhecido em uma rede social. Ela se encontrou com Thaina da Silva Pinto, de 21 anos, na Central do Brasil, de onde partiram para a casa da suspeita em Magé. As imagens da câmera de segurança da Central mostram a suspeita saindo do local acompanhada de Rayanne.

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Segundo a delegada, Thaina mentia para a família dizendo que estava grávida. Nas redes sociais, a suspeita postava fotos de enxoval e dizia que o nome da filha que estava esperando era Laura. Na casa dela, os policiais encontraram um laudo que dizia que ela tinha ovário policístico, o que dificultava sua gravidez, principalmente pela falta de tratamento.

A delegada também disse que Thaina acreditava que Rayanne estava grávida de oito meses e meio, e por isso, com ajuda do marido Fábio e de outro familia, induziram o parto da vítima. No imóvel da suspeita foram achados, além dos ossos e do vestido, facas sujas de sangue dentro de uma máquina de lavar, e também manchas de sangue por toda a casa. Os investigadores também encontraram indícios de que a vítima foi esquartejada e incinerada.

A polícia prendeu Thayná no dia 23 de dezembro em Magé. No dia seguinte, agendes prenderam Fábio Luiz de Souza, o marido da suspeita, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Na época, denúncias recebidas pela DDPA apontavam que ele e um outro familiar da suspeita foram vistos saindo da casa com sacolas. Ellen Souto diz que Fábio afirmou que sabia que a mulher não estava grávida, e que disse em depoimento informal que o único erro da vida dele "foi ter casado com aquela mulher doente".

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