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Corpo do ex-PM Adriano da Nóbrega é liberado pelo IML após perícia

Ex policial do Bope (Batalhão de Operações Especiais) suspeito de integrar milícias foi morto a tiros em confronto com Polícia Militar da Bahia

Rio de Janeiro|Igor Rodrigues, do R7*, com Agência Brasil

Ex policial do BOPE foi morto em troca de tiros com PM na Bahia
Ex policial do BOPE foi morto em troca de tiros com PM na Bahia Ex policial do BOPE foi morto em troca de tiros com PM na Bahia

A Polícia Civil confirmou na manhã desta sexta-feira (21), que o corpo de Adriano Magalhães da Nóbrega foi liberada pelo IML da Leopoldina pelos familiares. Adriano era ex-policial do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e suspeito de integrar um grupo de Milíciasno Rio. Ele estava foragido na Bahia quando foi morto durante uma troca de tiros com policiais militares.

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Um novo exame havia sido pedido por conta das más condições do corpo, que segundo relatos estava em estado de putrefação já que o instituto não tem uma câmara de congelamento. O próprio IML havia enviado à justiça um ofício informando essas o estado de conservação da câmara de refrigeração do local.

A polícia tentava identificar a distância dos disparos e as perfurações de entrada e saída, que podem ajudar entender se Adriano foi morto de costas e se existe a possibilidade dele ter se rendido, porém no último exame feito no corpo do ex-capitão do Bope, a perícia não havia apontado sinais evidentes de tortura.

A última perícia foi feita na quinta-feira (20) no IML (Instituto Médico Legal) do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo médico legista Talvane de Moraes, que acompanhou a necrópsia como convidado de dois legistas contratados da família de Adriano.

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Capitão Adriano, como era conhecido, era apontado como chefe de um grupo miliciano batizado de Escritório do Crime. A quadrilha atuaria na zona oeste da cidade e seria especializada em assassinatos por encomenda. Um dos crimes do grupo teria sido a execução da Vereadora Marielle Franco e do motorista Andersom Gomes em Março de 2018. O crime vai completar dois anos e ainda não foi achado um mandante da execução.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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