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Em crise, Estado pretende cortar gastos e arrecadar mais R$ 270 milhões com aumento de ICMS

Pezão quer transferir secretarias para prédio do governo e economizar com aluguel 

Rio de Janeiro|Do R7

Governador Pezão destacou que o governo do estado arca com mais do que deveria na Saúde
Governador Pezão destacou que o governo do estado arca com mais do que deveria na Saúde Governador Pezão destacou que o governo do estado arca com mais do que deveria na Saúde

O governo do Estado conseguiu apoio da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) para aumentar as taxas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços). Na última terça (29), a assembleia aprovou aumento de 15% para 16% na cobrança de serviços que se iniciem no exterior, de 25% para 26% sobre a prestação de serviços de comunicação e de 12% para 14% na alíquota do óleo diesel. A estimativa do governo é de arrecadar R$ 270 milhões.

Além do aumento de impostos, o governador pretende reduzir gastos do governo e enxugar o orçamento: Pezão deve extinguir empresas, cortar carros, telefones e tentar transferir secretarias que estão em imóveis alugados para um prédio próprio.

— Nós vamos cortar gastos em diversas áreas. Vou passar a semana com vários secretários e decidir. Vamos cortar celular, carros e tentar transferir secretarias para um prédio próprio, reduzindo gastos com aluguéis em cerca de R$ 80 milhões. Em um só lugar, é possível economizar também com os gastos da vigilância.

Em dezembro, quando o governo encontrava dificuldades para repassar verbas ao Fundo Estadual de Saúde — que paga hospitais e empresas terceirizadas — a prefeitura emprestou dinheiro ao Estado e o governo federal socorreu pacientes que estavam em unidades estaduais, em uma redistribuição articulada com o Ministério da Sáude.

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O prefeito Eduardo Paes emprestou R$ 100 milhões para que o governo conseguisse um alívio. Além do empréstimo, Paes também ajudou Pezão com o serviço de limpeza em dois hospitais da rede estadual no começo de dezembro, que sofreram com a falta de limpeza por atrasos ao pagamento de empresas terceirizadas.

Sobre a crise na saúde, o governador Pezão destacou, em agenda pública na manhã desta segunda (4), que o governo do Estado arca com mais do que deveria e acredita que o governo federal e prefeituras deveriam assumir mais.

— A gente tem uma série de iniciativas que o secretário de Saúde vem tomando e entrarão mais recursos. Estamos fazendo um levantamento que mostra que o que recebemos para manter os nossos 26 hospitais e as mais de 50 UPAs são valores irrisórios. Nós vamos nos adaptar aos recursos que a gente receber. Nossa rede de saúde em 2016 vai ser do tamanho que tiver o acordo com a Prefeitura e o governo federal.

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