Exército vai barrar mascarados em missa do papa no Rio
Mais de 10 mil homens das Forças Armadas vão fazer segurança da JMJ
Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil
O general José Alberto da Costa Abreu, coordenador de Defesa de Área do Exército, disse, na manhã desta quinta-feira (18), que pessoas mascaradas ou com cartazes relacionados a protestos não poderão circular pelo Campus Fidei, em Guaratiba, zona oeste do Rio, local preparado para receber os peregrinos durante a Jornada Mundial da Juventude.
Durante a visita do Papa Francisco ao Brasil, entre os dias 22 e 28 de julho, foram destacados 13,7 mil homens, sendo 10,2 mil das Forças Armadas, 1.300 da Força Nacional de Segurança e o restante das demais instituições públicas de segurança, entre policiais federais, militares e civis.
No Rio, serão convocados 10.200 soldados, sendo que 7.000 atuarão em Guaratiba, onde o pontífice fará a aparição final e rezará uma missa. O restante ficará aquartelado e poderá ser acionado em caso de emergência.
Para a missa e a vigília em Guaratiba, serão colocados em torno do altar 400 militares do Exército. Todos à paisana. Outros 800 militares, fardados, mas sem arma, circularão pelo campus. Também haverá agentes em torres de observação. A segurança se estenderá ainda a um raio de 4 km em relação à área de concentração de religiosos.
Em Copacabana, onde o Papa participará de dois eventos na próxima semana, a ordem ficará a cargo da Polícia Militar do Rio.
O papa participá, no Brasil, da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), quando celebrará uma missa na Basílica de Aparecida, em São Paulo. Durante sua estada no Rio, ele ficará hospedado na residência do Sumaré, na zona norte da capital fluminense.
Essa é a primeira viagem ao exterior do papa Francisco. A programação é intensa: visita a moradores da comunidade da Varginha (zona norte), conversa com presos e bênção para os doentes de uma instituição mantida por doações.
Francisco será recebido pela presidente Dilma Rousseff, pelo governador do Rio, Sérgio Cabral; pelo prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes; pelo arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta; e pelo arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno Assis. Os deslocamentos serão feitos em um helicóptero.