Família tenta provar inocência de jovem preso por engano no RJ
Segundo o pai da vítima, José Carlos é paraense e nunca esteve em Duque de Caxias ao contrário do que diz na ocorrência policial
Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7* com Record TV Rio
O eletricista José Carlos Soares da Silva, de 22 anos, foi preso no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) de Itaboraí na segunda-feira (26) acusado de associação para o tráfico de entorpecentes e de ter participado de um confronto na comunidade Mangueirinha, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro no ano de 2017.
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Segundo Ana Cláudia Soares, mãe do rapaz, ele saiu para fazer a prova teórica no Detran em Itaboraí, mas foi preso no local.
"Alegaram que tem uma acusação contra ele. Tenho como provar que não é meu filho. Ele acorda às 5h, sai de casa para trabalhar na obra, bate o ponto 7h e vai embora da obra às 17h."
O pai de José Carlos, Manoel Soares, afirmou que na ocorrência policial existem diversas infomações que não são verdadeiras.
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"No documento diz que ele é naturalizado carioca, mas ele não é carioca, é paraense. Ele não tem apelido e na ocorrência diz que tem e também menciona o bairro de Duque de Caxias, mas ele não conhece esse local e nunca foi lá."
A família do jovem conseguiu recuperar o trajeto dele por um aplicativo que José Carlos tinha instalado no celular. O eletricista não teria saído de Itaboraí no dia do crime.
Ele veio com a família do interior do Pará para estudar e trabalhar no Rio de Janeiro há quatro anos e mora com a mãe, o pai e mais 3 irmãos em Visconde de Itaboraí, região metropolitana do Rio.
Familiares do jovem aguardam que o MP (Ministério Público) se manifeste sobre o caso.
*Sob supervisão de PH Rosa