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Familiares identificam corpo encontrado em rio como de policial civil morto por militares

Corpo encontrado será encaminhado para o Instituto Médico-Legal, onde passará por perícia; militares foram presos

Rio de Janeiro|Gabriel Pieroni, do R7*

Corpo de perito da Polícia Civil foi
encontrado no rio Guandu, nesta segunda (16)
Corpo de perito da Polícia Civil foi encontrado no rio Guandu, nesta segunda (16)

A Polícia Civil confirmou que o corpo encontrado na manhã desta segunda-feira (16) no rio Guandu, em Engenheiro Pedreira, Japeri, na Baixada Fluminense, é do policial civil Renato Couto de Mendonça, de 41 anos, morto por três militares da Marinha e pelo pai de um deles. A vítima foi reconhecida por familiares. 

Agora, o corpo será encaminhado para o Instituto Médico-Legal, onde passará por perícia. Segundo testemunhas, o policial foi atingido em uma perna e na barriga.

A vítima estava desaparecida desde a última sexta-feira (13), após investigar, por conta própria, o furto de materiais que seriam utilizados na construção de uma casa na Tijuca, na zona norte do Rio. Renato teria encontrado as peças desviadas em um ferro-velho na praça da Bandeira.

Lourival Ferreira de Lima, pai do sargento da Marinha Bruno Santos de Lima, era apontado como dono do ferro-velho, mas, em depoimento, ele alegou não ser o proprietário e disse que o estabelecimento clandestino pertenceria ao filho. Segundo as investigações, os dois seriam sócios. 


Além do sargento e do pai, o cabo Daris Fidelis Motta e o terceiro-sargento Manoel Vitor Silva Soares ajudaram no cerco ao policial e o colocaram dentro de uma van da Marinha.

Em coletiva, o delegado Adriano França informou que o estabelecimento foi interditado e um patrulhamento da PM vigia o local. Além dos presos pelo assassinato, funcionários do ferro-velho estão sendo investigados. Na manhã desta segunda-feira, o irmão do sargento Bruno foi ao local e tentou retirar peças de ferro. A polícia investiga a procedência do material. 


Ainda de acordo com as investigações, o depoimento dos suspeitos apresenta versões conflitantes. Bruno afirmou que não tinha certeza se o policial ainda estava vivo quando foi colocado na mala da van.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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