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Farmácia é interditada por vender remédio para prevenir coronavírus

Vigilância Sanitária negou que exista tratamento específico para Covid-19; estabelecimento na zona sul do Rio foi multado e teve que descartar produtos

Rio de Janeiro|Isabela Afonso, do R7*

Farmácia é interditada por vender suposto remédio para prevenir o novo coronavírus
Farmácia é interditada por vender suposto remédio para prevenir o novo coronavírus Farmácia é interditada por vender suposto remédio para prevenir o novo coronavírus

Após uma denúncia sobre a venda de medicamento para prevenção do novo coronavírus, a Decon (Delegacia de Defesa do Consumidor) e a Subsecretaria de Vigilância Sanitária do Rio interditaram nesta sexta-feira (20) uma farmácia de manipulação em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.

No local, os agentes encontraram um produto embalado pronto para entrega, com uma nota contendo a inscrição “coronavírus 15ml”, mas sem fazer qualquer menção ao Covid-19.

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Segundo a farmacêutica responsável pelo estabelecimento, o remédio era uma formulação feita para aumentar a imunidade e foi produzida a pedido de clientes, que viram a receita na internet.

No entanto, a coordenadora de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Patrícia Guttmann, negou que exista um medicamento específico para o tratamento da Covid-19 ou que aumente a imunidade contra a doença.

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Irregularidade apresentadas pelo local
Irregularidade apresentadas pelo local Irregularidade apresentadas pelo local

Durante a inspeção, os fiscais constataram outras irregularidades, como soluções vencidas há quase dois anos, falta de potabilidade da água, ausência de laudos de controle de qualidade e de fórmulas homeopáticas, equipamento para verificação de PH sem certificado de calibragem, ausência do laudo mensal de água destilada referente a fevereiro e falta de termômetro na estufa para a desinfecção dos vidros.

Além da interdição, a farmácia recebeu duas multas e três intimações para cumprir exigências de adequações estruturais e processos de trabalho. O estabelecimento ainda foi obrigado a descartar produtos feitos para 48 clientes.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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