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Pastelaria em Copacabana mantinha chineses em regime de escravidão

Ministério Público do Trabalho recebeu denúncia sobre condição de trabalho dos três imigrantes

Rio de Janeiro|Do R7

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Uma pastelaria de Copacabana, na zona sul do Rio, mantinha três chineses em condições análogas à escravidão. Ao contrário dos trabalhadores brasileiros, eles não tinham carteira de trabalho, direito a folga e salário. O MPT (Ministério Público do Trabalho) do Rio de Janeiro chegou até o local após uma denúncia anônima
Junto com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) inspecionaram o estabelecimento para regularizar a situação dos estrangeiros. Eles deveriam receber um salário de R$ 1.000, mas o pagamento era retido pelos donos da lanchonete, que também eram chineses
Em outra pastelaria, na zona norte, fiscais do MPT encontraram carne congelada que suspeitaram ser de cachorro. O material foi encaminhado para análise. VEJA IMAGEM A SEGUIR
A foto foi divulgada pela imprensa internacional. De acordo com o Daily Mail, a polícia investiga se a carne de cachorro encontrada era utilizada para rechear os pastéis. Leia mais
No estabelecimento de Copacabana, além de dividir as camas com o estoque de alimentos, havia cadeados no local 
O promotor do trabalho Marcelo José destaca que os empregadores evitam expor os trabalhadores no estabelecimento. — Esses trabalhadores nunca atendem no balcão, sempre ficam no interior dos estabelecimentos para que não tenham contato com os clientes.
Os donos da pastelaria concordaram em pagar as verbas rescisórias e regularizar a situação trabalhista dos imigrantes, caso eles quisessem continuar trabalhando no local. Os jovens receberam CPF, carteira de trabalho e abriram uma conta para receber os valores. A pastelaria comprometeu, ainda, a depositar o Fundo de Garantia aos jovens
Em 2014, um menor de idade conseguiu fugir de uma pastelaria em que era submetido ao regime de escravidão. Segundo o MPT, ele trabalhou por quase dois anos de 5h às 22h, sem folga. Também dormia no local de trabalho e não recebia salário
Em 2013, o chinês Yan Kian Kuam, escravizado em uma pastelaria em Parada de Lucas, na zona norte do Rio, denunciou esquema de tráfico humano. Na ocasião, ele revelou que ao menos cinco pessoas que vieram para o Brasil iludidas por uma proposta de emprego e acabaram forçadas a trabalhar sob tortura. O chinês foi encontrado pela polícia muito machucado em um alojamento precário dentro da pastelaria. O dono do local foi preso
O MPT informou que, em parceria com o MTE, "vai confeccionar cartilhas em mandarim sobre os direitos trabalhistas no país, para que sejam distribuídas aos chineses no aeroporto assim que chegarem ao Brasil"

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Uma pastelaria de Copacabana, na zona sul do Rio, mantinha três chineses em condições análogas à escravidão. Ao contrário dos trabalhadores brasileiros, eles não tinham carteira de trabalho, direito a folga e salário. O MPT (Ministério Público do Trabalho) do Rio de Janeiro chegou até o local após uma denúncia anônima
Junto com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) inspecionaram o estabelecimento para regularizar a situação dos estrangeiros. Eles deveriam receber um salário de R$ 1.000, mas o pagamento era retido pelos donos da lanchonete, que também eram chineses
Em outra pastelaria, na zona norte, fiscais do MPT encontraram carne congelada que suspeitaram ser de cachorro. O material foi encaminhado para análise. VEJA IMAGEM A SEGUIR
A foto foi divulgada pela imprensa internacional. De acordo com o Daily Mail, a polícia investiga se a carne de cachorro encontrada era utilizada para rechear os pastéis. Leia mais
No estabelecimento de Copacabana, além de dividir as camas com o estoque de alimentos, havia cadeados no local 
O promotor do trabalho Marcelo José destaca que os empregadores evitam expor os trabalhadores no estabelecimento. — Esses trabalhadores nunca atendem no balcão, sempre ficam no interior dos estabelecimentos para que não tenham contato com os clientes.
Os donos da pastelaria concordaram em pagar as verbas rescisórias e regularizar a situação trabalhista dos imigrantes, caso eles quisessem continuar trabalhando no local. Os jovens receberam CPF, carteira de trabalho e abriram uma conta para receber os valores. A pastelaria comprometeu, ainda, a depositar o Fundo de Garantia aos jovens
Em 2014, um menor de idade conseguiu fugir de uma pastelaria em que era submetido ao regime de escravidão. Segundo o MPT, ele trabalhou por quase dois anos de 5h às 22h, sem folga. Também dormia no local de trabalho e não recebia salário
Em 2013, o chinês Yan Kian Kuam, escravizado em uma pastelaria em Parada de Lucas, na zona norte do Rio, denunciou esquema de tráfico humano. Na ocasião, ele revelou que ao menos cinco pessoas que vieram para o Brasil iludidas por uma proposta de emprego e acabaram forçadas a trabalhar sob tortura. O chinês foi encontrado pela polícia muito machucado em um alojamento precário dentro da pastelaria. O dono do local foi preso
O MPT informou que, em parceria com o MTE, "vai confeccionar cartilhas em mandarim sobre os direitos trabalhistas no país, para que sejam distribuídas aos chineses no aeroporto assim que chegarem ao Brasil"

Uma pastelaria de Copacabana, na zona sul do Rio, mantinha três chineses em condições análogas à escravidão. Ao contrário dos trabalhadores brasileiros, eles não tinham carteira de trabalho, direito a folga e salário. O MPT (Ministério Público do Trabalho) do Rio de Janeiro chegou até o local após uma denúncia anônima

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