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Governador do Rio defende penas mais rígidas para assassinos de policiais

Desde a segunda-feira (24), dois PMs foram assassinados e outros seis baleados no Estado

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Pezão afirma que pediu reforço no policiamento da cidade
Pezão afirma que pediu reforço no policiamento da cidade

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, defendeu nesta quarta-feira (26) penas mais rígidas para quem assassina policiais militares no Rio de Janeiro. O comentário foi em repercussão à morte de dois policiais nesta semana e aos outros seis militares feridos.

Após os ataques que vitimaram o policial Ryan Procópio, encontrado morto dentro de seu carro na segunda-feira (24), e Anderson de Senna Freire, que morreu após ser baleado durante serviço na terça-feira (25), além de outros policiais feridos, o governador disse que se solidariza com as famílias dos PMs, e ressaltou que é necessário penas mais severas para quem assassina agentes da polícia.

— Eu sofro e lamento muito, me solidarizo com as famílias desses policiais. A gente tem prendido 80, 100 pessoas na praia e 40, 50 na [região da] Central [do Brasil]. Ela entra na porta [da delegacia] com o policial e sai pela outra [porta]. Tem gente que já prendemos oito vezes. Vamos discutir no Congresso Nacional o que queremos na segurança pública. Eu acho que precisamos de penas mais severas para quem mata PM.

O governador disse que está se reunindo com a Secretaria de Segurança para tomar providência quanto aos ataques, e a orientação é de que o reforço de policiais nas ruas continue.


— Estou reunido com a área de segurança, todos os comandos e todas as delegacias tomando providências, com cautela, mas reforçando cada vez mais o policiamento. Vamos combater toda forma de violência, e nada vai nos fazer recuar no combate à criminalidade. Em época de eleição, o tráfico sempre tenta dar recado, mas nós vamos continuar firmes na nossa postura de colocar cada vez mais policiais nas ruas. A minha orientação é que a gente reforce o policiamento.

Pezão também disse que a falta de contingente na corporação será suprida por concursos para aumentar o número de agentes. De acordo com o governador, foi feito um concurso recente para mais de 6.000 policiais, e nas próximas semanas se formam 1.600. O número atual de integrantes da PM é 39 mil, e o objetivo do governador é chegar a 60 mil.

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