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Homem é preso por torturar e abusar de ex-companheira no Rio

No ato da prisão, o torturador, de 28 anos, inventou que estava sendo agredido pelos policiais, mas ainda assim foi conduzido à delegacia

Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7* com Record TV

Jovem de 20 anos foi agredida e abusada por ex-companheiro
Jovem de 20 anos foi agredida e abusada por ex-companheiro

Um homem foi preso por agentes da Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher) de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por agredir, torturar e abusar da ex-companheira.

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No ato da prisão, o torturador, de 28 anos, inventou que estava sendo agredido pelos policiais, mas ainda assim foi conduzido à delegacia.

Parte dos crimes pelos quais o homem foi autuado foram comprovados através de uma postagem no status do próprio celular, que foi apreendido, onde ele escreveu:


“Antes dela sair lá de casa, arrebentei ela, picotei todo o cabelo dela, e ainda saiu sem levar uma peça de roupa, cortei tudo na tesoura e ainda fiquei com o celular dela como garantia para que pague pelo cartão que usou".

Além do aparelho, na casa do agressor os policiais apreenderam as roupas da vítima. Todas as peças estavam rasgadas e inutilizadas.


Segundo a vítima de 20 anos, o ex-companheiro sentia muito ciúmes dela e apresentava comportamento agressivo, por isso ela queria se separar, mas ele não aceitava o fim do relacionamento. Em entrevista a Record TV Rio, a jovem disse que ele a ameaça.

“Ele sempre falava que, se ele uma dia soubesse que eu tinha outra pessoa, ele ia raspar a minha cabeça; que iria me matar; que ele era capaz de fazer qualquer coisa”, revelou a mulher.


A jovem ainda contou que os abusos ocorreram no feriado do dia 15 de novembro e que na ocasião ela se sentiu vivendo um pesadelo.

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“Parecia que eu estava num pesadelo e só queria acordar. Eu só pedia a Deus para poder enviar alguém lá para me tirar. Amor é carinho, atenção, afeto, é cuidar. O que ele fez comigo não é nada disso”, disse a jovem.

Segundo as estatísticas da polícia, 90% dos casos de violência doméstica acontecem por uso de álcool ou suspeita de traição. A delegada responsável pelo caso, Mônica Areal, confirma os dados.

"É um egoísmo desse tipo de agressor porque se ele está com outra mulher tudo está tranquilo, mas se a vítima quer romper ou está com outra pessoa é o estopim para morte e até para o feminicídio", explicou a delegada.

Assista ao vídeo:

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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