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Homossexual encontrado com sinais de agressão dentro de boate é enterrado em Jacarepaguá

Família acredita que homofobia seria o motivo do suposto espancamento

Rio de Janeiro|Do R7

Foi enterrado por volta das 16h desta quarta-feira (29), no cemitério de Jacarepaguá, no Pechincha, na zona oeste do Rio, o corpo do cabeleireiro Luiz Antônio de Jesus, de 49 anos, que morreu após ser encontrado com sinais de espancamento em uma boate. A família da vítima, que é gay, suspeita que os hematomas tenham sido motivados por homofobia — ódio a homossexual.

A suposta agressão ocorreu na boate GLBTS (gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes) Queen, em Jacarepaguá, na madrugada do último domingo (27). Ele foi encontrado desacordado dentro do banheiro do local.

A vítima foi encaminhada ao hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Jesus sofreu traumatismo craniano encefálico e morreu por volta das 15h da terça-feira (28).

De acordo com nota da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, todo o custo do funeral e enterro do cabeleireiro foi pago pela secretaria.

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A polícia informou que vai analisar as imagens gravadas pelas câmeras internas da boate para averiguar se o ato se trata de um caso de homofobia. A Delegacia da Taquara (32ª DP) investiga o crime.

Intolerância reincidente 

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Este foi o segundo possível caso de homofobia em um mês. O jovem Eliwellton da Silva, de 22 anos, morreu ao ser atropelado três vezes no dia 29 de abril por um motorista de uma van em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, após uma discussão.

Silva foi enterrado no dia 3 de maio no cemitério Pacheco, no mesmo município. De acordo com testemunhas, ele era homossexual assumido e havia acabado de sair de uma festa

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