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Justiça ouve primeiras testemunhas em audiência sobre morte de cinegrafista em protesto

A Justiça negou o pedido dos advogados dos réus para que eles respondam em liberdade

Rio de Janeiro|Do R7

Caio de Souza riu para amigos e parentes
Caio de Souza riu para amigos e parentes Caio de Souza riu para amigos e parentes

Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza sentaram no banco dos réus pela primeira vez nesta sexta-feira (25) na audiência que julga os dois pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, em fevereiro deste ano, durante uma manifestação no centro do Rio. Quatro das 17 testemunhas do processo prestaram depoimento. A continuação do julgamento ocorrerá em 5 de maio.

Os primeiros a depor na 3ª Vara Criminal da Capital foram os delegados Mauricio Luciano de Almeida e Silva e Fábio Pacífico Marques, responsáveis pelas investigações. Segundo Mauricio Luciano, as imagens divulgadas pela mídia apontaram que Caio e Fábio dispararam juntos o rojão que atingiu Santiago Andrade.

Carlos Henrique Omena, que trabalhava junto com Caio Silva, também prestou depoimento e afirmou que recebeu um telefonema do colega, no dia da morte de Santiago, em que Silva teria dito: “fiz uma besteira, acho que matei um homem”.

O tenente da Polícia Militar Luiz Henrique de Oliveira Martins foi o quarto a depor. Ele afirmou que estava bem próximo de Santiago quando o cinegrafista foi atingido e contou como ocorriam os confrontos entre manifestantes e policiais. Amigos e parentes dos réus vaiaram o policial militar.

No fim da sessão, a defesa dos acusados pediu que eles respondessem ao processo em liberdade, mas foi negada. Fábio Raposo e Caio de Souza respondem pelos crimes de explosão e homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, sem chance de defesa e com uso de artefato explosivo. A pena pode ser superior a 35 anos de prisão.

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