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Manifestações em 2014 dão prejuízo de R$ 17,7 milhões para empresas de ônibus no RJ

Quarenta e dois coletivos foram completamente destruídos em incêndios criminosos neste ano

Rio de Janeiro|Do R7

Diversas manifestações de rua em 2014 terminaram com ônibus queimados, a maioria a mando de traficantes
Diversas manifestações de rua em 2014 terminaram com ônibus queimados, a maioria a mando de traficantes

As empresas de ônibus do Rio de Janeiro somam um prejuízo de mais de R$ 17,7 milhões neste ano em razão de atos de violência em manifestações de rua. Segundo a Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro), até a noite de quinta-feira (8), 480 ônibus haviam sido depredados este ano no Estado do Rio, e outros 42 incendiados.

Inicialmente, a entidade havia divulgado que os prejuízos neste ano somavam R$ 42,6 milhões. Entretanto, esse número foi retificado para R$ 17,7 milhões pela Fetranspor.

De acordo com a tabela divulgada pela federação, em 2003, 161 coletivos foram danificados, resultando um prejuízo de mais de R$ 15 milhões, o segundo maior dos últimos 14 anos.

Nesta quinta, com a paralisação dos rodoviários, 467 ônibus foram depredados. Uma trocadora da viação Acari foi atingida por uma pedrada e encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Marechal Hermes.


Cerca de 20% da frota estava em circulação por volta das 18h. Os pontos de ônibus ficaram lotados em diversas regiões na hora da volta para casa, principalmente no centro do Rio. Ainda de acordo com a Rio Ônibus, o quebra-quebra foi mais intenso na zona oeste. As principais avarias são janelas, para-brisas, retrovisores e portas quebradas. O número de coletivos em circulação só não estava maior porque, segundo o consórcio, os motoristas e cobradores que não participam da paralisação receberam ameaças.

Em nota, a Fetranspor disse que repudia “atos de vandalismo durante a paralisação de rodoviários da cidade do Rio de Janeiro, que resultaram na depredação de pelo menos 325 ônibus urbanos, os quais tiveram retrovisores, janelas e para-brisas danificados. Lamentamos que a manifestação de um pequeno grupo, que sequer representa oficialmente a categoria, tenha ganhado contornos de violência, gerando prejuízos não só às empresas, mas a toda a população que vive, trabalha ou vem à cidade do Rio de Janeiro e depende dos ônibus para desempenhar suas atividades básicas. Confiamos na ação enérgica das autoridades públicas, para coibir o vandalismo e evitar que tais atos se repitam, e informamos ainda que a paralisação se deu apenas na frota municipal do Rio de Janeiro, não atingindo os ônibus urbanos e rodoviários intermunicipais e de outras cidades do Estado.”

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