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"Me sinto injustiçada pelo meu filho", diz mãe de jovem morto no Jacarezinho

Jonathan Ribeiro, de 18 anos, foi assassinado na noite desta segunda (25); moradores da comunidade acusam policial militar

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Record TV Rio

Mãe do jovem, Monique Ribeiro, disse que família está sendo caluniada
Mãe do jovem, Monique Ribeiro, disse que família está sendo caluniada Mãe do jovem, Monique Ribeiro, disse que família está sendo caluniada

A mãe do jovem Jonathan Ribeiro de Almeida, de 18 anos, disse à imprensa que se sente injustiçada com a morte do filho a tiro, na noite desta segunda-feira (25), no Jacarezinho, zona norte do Rio.

Para ela, a família está sendo caluniada com as declarações dos agentes da PM, que relataram que o jovem tinha a posse de drogas e de um simulacro de arma.

"[Jonathan] era um menino de bem, criado por mim, pela minha mãe e pelo meu pai. Meu filho não tem nada a ver com o que estão falando", disse Monique Ribeiro.

A mãe também confirmou o relato de testemunhas que afirmaram que não havia confronto na comunidade no momento da morte de Jonathan. "Não houve tiroteio, só executaram meu filho, foram embora e largaram ele no chão", completou.

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O avô do rapaz, que o considerava como filho, também acusou os policiais de serem os responsáveis pela morte.

"Eles têm que ver o que fazem na comunidade. É desse jeito que eles vão trazer paz e tranquilidade para o povo? Hoje mataram meu neto, era meu filho. Ele não era bandido, não, estava lutando para entrar no Exército, tinha uma filha de 4 meses", lamentou Carlos Roberto dos Santos.

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Jonathan foi assassinado com um tiro no peito, que, de acordo com moradores, foi disparado por um policial militar. Ele foi socorrido por moradores e levado até uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas já chegou sem vida ao local.

A PM afirmou, em nota, que agentes do Batalhão de Choque relataram participação em uma ocorrência na qual um homem foi ferido por uma arma de fogo. De acordo com os policiais, não foi possível prestar socorro à vítima, pois moradores teriam arremessado pedras e garrafas em direção à equipe.

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A corporação também informou que o comando da PM determinou instauração de procedimento apuratório na Corregedoria Geral. 

A morte de Jonathan é investigada pela DHC (Delegacia de Homicídios da Capital), que fez perícia no local e recolheu a arma do PM para realização de exame. Familiares e testemunhas estão sendo ouvidas pelos agentes.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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