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Militares envolvidos em morte de músico e catador são ouvidos no Rio

Homens do Exército responsáveis pela ação em Guadalupe, zona norte, serão ouvidos individualmente pela Justiça Militar pela primeira vez desde incidente

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio

Carro foi atingido por mais de 80 disparos
Carro foi atingido por mais de 80 disparos Carro foi atingido por mais de 80 disparos

Os 12 militares envolvidos na morte de um músico e um catador de recicláveis, em abril deste ano, estão sendo ouvidos nesta segunda-feira (16), na JMU (Justiça Militar da União), na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. É a primeira vez que os homens do Exército serão ouvidos individualmente desde o incidente.

A Justiça Militar, em seguida, deve receber as provas da defesa dos militares para, assim, dar sequência ao processo e marcar o julgamento do caso, no qual todos os réus respondem em liberdade após habeas corpus concedido pelo STM (Supremo Tribunal Militar).

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Segundo perícia feita no carro do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, os militares acertaram 80 dos 257 disparos feitos contra o veículo, onde também estava a família de uma das vítimas fatais.

O catador de recicláveis, Luciano Macedo, de 27 anos, também morto na ação, tentava ajudar a família de Evaldo a sair do carro. Segundo a esposa, o catador procurava pedaços de madeira para construir um cómodo anexo a sua casa que serviria de quarto para o filho que eles esperavam.

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Em nota publicada no dia do incidente, o CML (Comando Militar do Leste) afirmou que os militares atiraram contra suspeitos que estavam em fuga e negou que o carro da família atingido por 80 tiros fosse o alvo.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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