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Paes descarta ajuda financeira após paralisação no BRT

Prefeito do Rio fará uma reunião com os representantes do consórcio nesta segunda-feira (1°) para interromper greve dos motoristas

Rio de Janeiro|Ana Beatriz Araújo, do R7*, com Record TV Rio

O prefeito Eduardo Paes descartou ajuda financeira após a paralisação do BRT que ocorre desde o início desta segunda-feira (1°). Paes afirmou que pretende entrar em acordo para defender o poder público.

Paralisação começou nesta segunda-feira (1°)
Paralisação começou nesta segunda-feira (1°)

Com isso, o prefeito fará uma reunião com os representantes do consórcio às 17h para tentar interromper greve dos motoristas que afetou diversos trabalhadores.

"Quero crer que isso não é uma espécie de lockout, em que se faz algo para pressionar o poder público a tomar atitudes, como, por exemplo, colocar subsídio agora. Nós não vamos fazer isso!", disse Paes, em entrevista à Record TV Rio.

A Rio Ônibus (Sindicato das Empresas de Ônibus) já havia informado em nota que lamenta a paralisação e disse estar passando por uma grave crise econômico-financeira. Fatores como a pandemia e o congelamento da tarifa agravaram a situação que, segundo a empresa, foi ignorada pelo poder público.


Por conta da greve dos motoristas, houve irregularidades nos intervalos, o que inviabilizou o funcionamento do serviço, conforme afirma o BRT. 

Os motoristas reivindicam a não redução salarial, além do compromisso do pagamento de salário no quinto dia útil. Eles também pedem melhores condições de trabalho, como a instalação de uma cabine para isolar os trabalhadores dos passageiros e evitar o contágio pela covid-19.

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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