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PM pede socorro após comandante de UPP ser atingido: "O mundo tá se acabando em bala"; ouça

O capitão Uanderson Manoel da Silva morreu ao ser atingido por um tiro no tórax

Rio de Janeiro|Do R7

Policial militar pediu reforço após comandante da UPP ser baleado
Policial militar pediu reforço após comandante da UPP ser baleado Policial militar pediu reforço após comandante da UPP ser baleado

O capitão Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, foi o primeiro comandante de UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) morto em confronto com traficantes. O policial foi atingido por volta das 17h30 desta quinta-feira (11) em um confronto na localidade do Largo da Vivi, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. No momento em que o capitão foi atingido por um tiro no tórax, um policial militar informou a “situação complicadíssima” do comandante e pediu reforço à central da Polícia Militar.

— O capitão transferido às pressas para o [hospital] Getúlio Vargas. Situação complicadíssima do capitão: tiro de fuzil no peito. Tem policial baleado e, não sei quantos, mas têm vários policiais encurralados, tomando tiro. O mundo tá se acabando em bala.

Assista ao vídeo:

A CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) confirmou, na manhã desta sexta-feira (12), que o capitão não usava colete à prova de balas no momento em que foi atingido. De acordo com a CPP, Silva teria escutado, no rádio transmissor, informação sobre o tiroteio no Largo da Vivi e decidiu ir imediatamente para o local, sem o equipamento devido, a fim de ajudar os policiais que estavam no confronto.

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Silva estava havia 11 anos na Polícia Militar e trabalhou nos batalhões de Bangu, Duque de Caxias e Irajá, antes de assumir o comando da UPP Nova Brasília, três meses atrás. Uanderson da Silva era era casado e tinha uma filha.

Com a morte do capitão Silva, o número de policiais militares mortos em confrontos em comunidades pacificadas neste ano chegou a sete. Em 2013, foram três PMs assassinados. Segundo a CPP, em 2012 foram registradas quatro mortes de PMs durante conflitos em áreas pacificadas. Os dados são apenas de PMs em serviço. Assassinatos de PMs em dias de folga não são contabilizados.

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