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PM que matou irmã foi reprovada na corporação por uso de drogas e relação com suspeito de crime

Certidão de reprovação diz que Rhaillayne Mello fez uso de LSD e ecstasy. Jovem só foi aceita após recorrer na Justiça

Rio de Janeiro|Gabriel Pieroni*, do R7, com Record TV Rio

Rhaillayne (à esquerda) entrou na Justiça para ser aprovada na PM
Rhaillayne (à esquerda) entrou na Justiça para ser aprovada na PM

A policial militar Rhaillayne Mello, presa no último sábado (2) depois de matar a irmã, se tornou PM após uma decisão judicial. Ela foi reprovada no processo seletivo da corporação durante a fase de exame social e documental, também chamada "pesquisa social", por contrariar normas previamente estabelecidas.

Segundo a certidão de reprovação de 2018, Rhaillayne admitiu ter usado drogas em festas, nas quais teria ingerido "maconha, LSD, ecstasy e MD". Durante a entrevista pessoal, a candidata informou que teve diversas desavenças com o pai, "pelo fato de o mesmo não concordar com as coisas erradas que fazia".

Ainda conforme a certidão, Rhaillayne mantinha uma "relação de amizade" com um homem suspeito de envolvimento com crimes, que seria pai de seu filho.

Após ser impedida de integrar a corporação, a criminosa entrou com uma ação na Justiça contra a reprovação.


O caso

Rhaillayne foi presa em flagrante no sábado (2) após atirar na irmã Rhãyna em uma discussão em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. As duas tinham saído de um bar e se desentenderam em um posto de gasolina, onde a policial sacou a arma e atirou na irmã.


A agente recebeu voz de prisão e foi presa pelo marido, que também é policial militar. Em depoimento, ele disse que já fazia algum tempo que a companheira apresentava um "comportamento nervoso, claramente sem paciência". Ele disse, ainda, que as brigas em casa ocorriam por motivos financeiros. O casal estava junto havia um ano e meio.

* Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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