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PMs são presos por suspeita de estupro em favela do Rio

Quatro deles foram reconhecidos pelas vítimas em delegacia

Rio de Janeiro|Do Fala Brasil

PMs deixaram a delegacia cobrindo o rosto após reconhecimento
PMs deixaram a delegacia cobrindo o rosto após reconhecimento PMs deixaram a delegacia cobrindo o rosto após reconhecimento

Quatro PMs foram presos por suspeita de estupro na comunidade do Jacarezinho, zona norte do Rio. Na noite de terça-feira (5), eles deixaram a delegacia pelos fundos, escondendo os rostos e sem algemas.

As três vítimas — uma delas tem 16 anos — dizem que estavam na área de cracolândia da comunidade para convencer uma amiga a largar o vício, quando os PMs chegaram. Elas dizem que foram obrigadas a andar nuas por uma rua do Jacarezinho.

Os PMs, que atuam na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Jacarezinho, foram reconhecidos pelas mulheres. Eles estão detidos no BEP (Batalhão Especial Prisional). Outros dois PMs — que não foram reconhecidos — estão presos administrativamente no quartel porque faziam parte do grupo.

Segundo a Polícia Civil, os militares responderão pelo artigo 232 do Codigo Penal Militar (constranger mulher a conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça), além de abuso de autoridade. 

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Ainda de acordo com a Polícia Civil, um dos presos também foi indiciado pelo crime de roubo do celular de uma das mulheres.

Segundo a Polícia Civil, logo após o crime, as vítimas procuraram a delegacia. Elas prestaram depoimento e fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. A casa indicada pelas mulheres como o local em que teria ocorrido o estupro foi periciada. Material genético foi recolhido no local para exame de DNA.

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Por ordem do Comando da UPP, todos os PMs que estavam de plantão no momento do crime, na madrugada de segunda-feira (4), tiveram de comparecer à 25ª DP. Divididos em grupos, eles foram submetidos ao reconhecimento pessoal pelas três mulheres e por testemunhas. Mais de 60 homens chegaram sem farda em um ônibus da corporação.

A defesa de um dos suspeitos diz que a denúncia foi uma armadilha de traficantes. A Coordenadoria da Polícia Pacificadora classificou a denúncia como gravíssima.

Assista à reportagem:

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