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Polícia Federal aponta desvio de 854 armas em 4 anos no Estado do Rio

Deputado Carlos Minc apontou uma discrepância entre números revelados pela PM

Rio de Janeiro|Do R7


Um relatório da Polícia Federal apresentado nesta quinta-feira (22) na CPI das Armas da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) revelou que de 2011 a agosto de 2015, 854 armas foram roubadas, furtadas ou extraviadas de empresas privadas de segurança no Rio.

Ainda de acordo com o documento, de janeiro a agosto deste ano, 163 foram consumidas, 2.747 roubadas, furtadas ou extraviadas. Outro dado do IPM (Inquérito Policial Militar), realizado entre 2010 e 2011, segundo o presidente da comissão, deputado Carlos Minc, revela que ao menos 457 armas desapareceram dos depósitos da Polícia Militar. Sem contar que a CPI não analisou os dados de 2012 até este ano nem os da Polícia Civil e do Sistema penitenciário, já que os números não foram enviados.

Nesta quinta-feira (22), o corregedor da Polícia Militar Victor Yunes não respondeu a maior parte de perguntas feitas, como a sobre o número preciso de armas extraviadas de 2005 até agora. Ele alegou que as informações teriam que ser obtidas junto ao Estado Maior da Polícia Militar. Assim, a CPI decidiu convocar, para a sessão da próxima semana, o coronel Lima Freire, chefe do Estado Maior Operacional.

O presidente da CPI das Armas apontou uma discrepância entre os números revelados até agora pela PM, já que, segundo um IPM de 2013, que continha informações de outros IPMs instaurados anteriormente em diversas unidades da PM, houve até então 457 armas desviadas; sendo 72 fuzis e 155 pistolas. No entanto, segundo o relatório que a própria Corregedoria da PM enviou para a CPI das Armas, houve desvios de cerca de 300 armas de 2005 a 2015.


— Alguma coisa não está batendo nesses números. Aparentemente, esses números do relatório da Corregedoria da Polícia Militar estão subestimados, disse Minc.

Leia tambémPM diz que 457 armas foram desviadas desde 1993; total diverge do revelado pelo presidente da CPI das Armas


Registros da PM eram feitos a mão

O deputado Minc também ressaltou que somente este ano começou a funcionar um sistema informatizado de controle de armas e munições. Antes, todos os registros eram feitos em fichas preenchidas de modo manual.

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