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Polícia investiga ligação de jogador do Flamengo com milícia no Rio

Clube disse que jogador não foi intimado para prestar esclarecimento

Rio de Janeiro|Do R7

Jogador Luiz Antônio, do Flamengo, deve ser intimado para prestar esclarecimentos
Jogador Luiz Antônio, do Flamengo, deve ser intimado para prestar esclarecimentos Jogador Luiz Antônio, do Flamengo, deve ser intimado para prestar esclarecimentos

Um jogador do Flamengo é investigado por suspeita de envolvimento com uma milícia que atua na zona oeste do Rio de Janeiro. O volante Luiz Antonio é investigado pela Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais do Rio de Janeiro) suspeito de estelionato e envolvimento com quadrilha que atua extorquindo dinheiro de moradores de bairros da zona oeste, cobrando por proteção e outros serviços básicos.

A reportagem do R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Flamengo que informou que o clube só vai se pronunciar após a conclusão das investigações da polícia do Rio. Até o momento, informou a assessoria, nenhum jogador foi intimado para prestar esclarecimentos.

Na semana passada, a Draco prendeu ao menos 21 suspeitos de atuar em quadrilha de milicianos em Campo Grande, zona oeste. Pelo menos sete policiais militares, um policial civil, um bombeiro e um agente penitenciário participavam do esquema. Durante a ação,foram apreendidos seis carros, uma moto, seis pistolas, uma carabina e R$ 7.852. Chamada "Tentáculos", a operação visava cumprir 27 mandados de prisão e 90 de busca e apreensão. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a quadrilha de milicianos que atuava na venda e locação ilegal de 1.600 imóveis do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida chegava a faturar R$ 1 milhão por mês.

Presente para chefe de mílicia

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Segundo a investigação, o meio-campista rubro-negro teria dado de presente para um dos chefes da milícia uma caminhonete Ford Edge estipulada em mais de R$ 130 mil. Porém, dias depois, o pai do jogador teria prestado queixa apontando o roubo do veículo, constituindo assim o crime do estelionato conhecido como “golpe do seguro”, quando a vítima, sem que o seu carro tenha sido de fato roubado, recebe o valor pago pela seguradora.

O responsável pela investigação seria o policial civil Alexandre Antunes, preso na semana passada, que dizia ser irmão de criação e agente de Luiz Antonio.

Outra ligação que pode recair sobre o jogador veio através do depoimento de um ex-miliciano em reportagem exibida pela Rede Globo no último domingo (10). De acordo com o ex-miliciano, era comum a presença de um jogador nos festejos da quadrilha.

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