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Presos da Lava Jato são transferidos para presídio de Bangu

As transferências estão sendo realizadas em razão das adequações previstas em decreto assinado pelo interventor federal, general Braga Netto

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil, com Estadão Conteúdo

Presos estão sendo transferidos para Bangu 3
Presos estão sendo transferidos para Bangu 3 Presos estão sendo transferidos para Bangu 3

A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) informou que as transferências dos presos com curso superior que atualmente cumprem pena na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte da Rio de Janeiro, estão sendo feitas desde a semana passada e continuarão até o final desta semana. Os presos estão sendo levados para o Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, entre eles, condenados ou investigados pelas Operações Lava Jato e Cadeia Velha.

O local foi reformado pelo governo de Luiz Fernando Pezão e passou a receber réus e condenados da Lava Jato, incluindo o ex-governadores Sérgio Cabral e Anthony Garotinho e diversos ex-secretários e funcionários de Cabral, além de presos da Operação Cadeia Velha, como o ex-presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) Jorge Picciani, atualmente em prisão domiciliar por uma decisão da 2ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal).

Em Benfica estão também, o ex-presidente da Alerj Paulo Melo e o deputado Edson Albertassi, ambos do MDB. Também será transferido Felipe Picciani, filho de Jorge Picciani.

No entanto, a Seap disse, em nota, “que não pode divulgar nomes para a segurança dos presos e dos inspetores de segurança e administração penitenciária”.

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A Seap informou ainda que as transferências estão sendo realizadas, desde a última sexta-feira (4), de acordo com prioridades entre as unidades prisionais, devido às adequações previstas no decreto de 27 de abril de 2018, publicado no Diário Oficial do Estado de três de maio, e assinado pelo interventor federal na segurança pública do Rio, general Walter Braga Netto.

O decreto trata da reestruturação organizacional da Seap e tem por objetivo flexibilizar o fluxo de presos entre 12 unidades prisionais do Estado. O decreto privilegia os critérios de segurança e redução de superlotação nas unidades prisionais.

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