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Professores municipais decidem manter greve após nova assembleia

Grevistas ocupam câmara desde quinta-feira (27) e Casa cancela eventos

Rio de Janeiro|Do R7

Os professores da rede municipal de ensino do Rio decidiram por unanimidade manter a greve. A votação aconteceu em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (27), na Cinelândia. Uma nova reunião foi marcada para terça (1º), dia em que a Câmara dos Vereadores votará o novo plano de carreira para a categoria.

Professores grevistas ocupam a Casa desde quinta-feira (26). Eles invadiram o plenário por não concordarem com o PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) proposto pela prefeitura e que seria votado na Câmara. A sessão foi adiada. Os manifestantes dormiram no prédio histórico e continuavam lá até as 11h30 desta sexta.

O Sepe diz que não concorda com a proposta apresentada por Eduardo Paes e alega que os professores não tiveram acesso às 29 emendas anexadas por vereadores à PCCR. Segundo o sindicato, apenas cerca de 10% dos profissionais seriam beneficiados.

Na segunda-feira (30), haverá uma reunião entre vereadores e representantes do sindicato. Será posta na mesa, mais uma vez, a proposta da categoria sobre reajustes salariais e melhores condições de ensino.

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Câmara cancela atividades

A Câmara de Vereadores decidiu cancelar todas as atividades programadas para esta sexta-feira por conta da ocupação do plenário pelos professores em greve. Segundo a assessoria da casa, uma audiência pública, marcada para esta manhã, e uma solenidade à noite foram adiadas porque os professores impossibilitam o uso do prédiopara os eventos. As atividades ainda não têm data marcada para acontecer.

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Apesar da impossibilidade das cerimônias, a assessoria informou que os docentes estão no lugar de forma ordeira e sem causar prejuízo à Câmara. Seguranças estão na casa para assegurar a calma e a PM disponibilizou uma viatura no local.

Salário descontado

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Os professores municipais em greve podem ter os salários descontados após o Tribunal de Justiça ter derrubado liminar concedida que impedia o corte dos dias em paralisação nos pagamentos dos profissionais. A decisão autoriza a prefeitura a descontar os dias não trabalhados pelos grevistas.

No último dia 20, os professores da rede municipal retomaram a greve que havia sido encerrada no dia 10. De acordo com o Sepe, eles pedem que o plano de carreiras da prefeitura seja rejeitado e um novo PCCR seja elaborado pelo sindicato e pelos docentes.

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