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Protesto contra aumento de passagem de ônibus bloqueia pista central da Presidente Vargas, no Rio

Manifestação teve princípio de confusão e um homem detido

Rio de Janeiro|Do R7

Manifestantes fazem protesto na Presidente Vargas
Manifestantes fazem protesto na Presidente Vargas Manifestantes fazem protesto na Presidente Vargas

Cerca de 200 manifestantes bloquearam a pista central da avenida Presidente Vargas, sentido Cidade Nova, na altura da Rio Branco, por volta das 18h30, nesta sexta-feira (16). O protesto foi contra o aumento da passagem de ônibus do Rio de Janeiro. A interdição provocou retenção no trânsito, segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio.

Na chegada à prefeitura, por volta das 19h30, o grupo dispersou e houve um princípio de confusão. Em seguida, começou um corre-corre entre os carros na avenida Presidente Vargas.

Alguns tentaram invadir a estação Central do Brasil, mas foram impedidos pela polícia. Um homem foi detido e levado para a delegacia da região.

Às 20h30, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que a pista central da avenida Presidente Vargas havia sido totalmente liberada para o tráfego.

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Os manifestantes foram convocados pelas redes socias e começaram a se concentrar na Cinelândia, por volta das 17h. A Polícia Militar acompanhou o protesto. A corporação não informou o número de policiais. 

Este foi o terceiro ato do movimento que se intitula “Pare o aumento! R$ 3,40 eu não pago!”. Na última sexta (9), mais de mil manifestantes se reuniram no centro da cidade. Na ocasião , houve corre-corre e tumulto com PMs lançando bombas de efeito moral. Uma mulher foi detida suspeita de desacatar policiais.

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Tarifa de ônibus

No início de janeiro, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, autorizou um reajuste de 13% no valor das passagens de ônibus. A tarifa saltou de R$ 3 para R$ 3,40. O Ministério Público do Rio considerou o aumento abusivo, já que os cálculos para novo valor incluíram gastos que não estavam no contrato, como gratuidade e compras de veículos com ar condicionado. O promotor Rodrigo Terra tentou suspender o reajuste na última segunda (5). No entanto, a Justiça negou o pedido.

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Ativistas presos

Os manifestantes também pedem a libertação de ativistas presos pela participação em outras manifestações. Em dezembro de 2014, a Justiça decretou a prisão preventiva de Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e outros dois ativistas acusados de envolvimento em protestos violentos: Igor Mendes da Silva e Karlayne Moraes. A decisão foi tomada depois que o trio descumpriu uma medida cautelar, que proibia a presença deles em novos atos. No entanto, apenas Igor Mendes foi preso. Sininho e Karlayane estão foragidas.

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